VÍDEO: Delegado geral da Polícia Civil da Paraíba fala sobre investigação da morte de Gefferson Moura
Uma perícia foi realizada no veículo do jovem, nas armas apreendidas dos policiais, em outra atribuída a vítima e também na do delegado que teria assumido a autoria dos disparos.
A Polícia Civil da Paraíba abriu inquérito para investigar a morte do empresário e advogado cajazeirense Gefferson Moura de 32 anos, ocorrido na noite da última terça-feira (16), em Santa Luzia, cidade da região de Patos, no Sertão paraibano, por supostos policiais civis do estado de Sergipe.
O delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaias Gualberto, em entrevista ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, disse que recebeu a documentação sobre o caso, da Superintendência da Polícia Civil de Patos e que foi encaminhada uma cópia para a Procuradoria Geral de Justiça. Uma outra cópia foi para ouvidoria da Polícia Civil e para a delegacia de Homicídios de Sergipe.
Uma perícia foi realizada no veículo da vítima e também nas armas apreendidas dos policiais e do delegado de Sergipe que foram apresentadas, logo após o crime. “Estamos aguardando o resultado da perícia. Uma das armas foi supostamente atribuída a vítima, outra foi do delegado que afirmou ter atirado em Gefferson e as outras armas apreendidas foram de todo os policiais que estavam presentes na ação. Também houve o rastreamento das armas”, comentou o delegado.
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O apresentador do programa Olho Vivo, José Dias Neto, questionou o motivo de o delegado de Sergipe, mesmo assumindo autoria do crime não ter sido detido, Gualberto afirmou que fica difícil em primeira analise averiguar toda a situação. “Você analisar a situação depois de horas de ocorrido, com todas as informações e elementos é muito fácil. Mas o que foi apresentado para o delegado no momento que os policiais estavam numa operação e a vítima estava apresentando uma arma. Não posso julgar o posicionamento de delgado que estava de plantão”, comentou.
A operação
Sobre a suposta operação dos policiais sergipanos que acabou adentrando no estado da Paraíba, Isaías Gualberto, frisou que a atividade policial é muito dinâmica. “Dependo dos casos ocorre de a polícia avisar de última hora sobre determinada operação. O que me contaram foi que eles estavam a procura do um suposto alvo que teria vários mandados de prisão, e estaria de passagem pela Paraíba, mas que não saberiam ao certo onde seria a barreira policial, se no Rio Grande do Norte ou na Paraíba”.
O delegado Isaias Gualberto, afirmou que pediu agilidade a equipe de perícia, para conseguir elucidar o caso mais rápido possível. E pediu tranquilidade a população, pois em breve serão apresentados os resultados do trabalho da Polícia Civil, como também os culpados pelo assassinato de Gefferson.
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