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VÍDEO: Taxista e ambulantes de Cajazeiras reclamam da falta de movimento nas ruas e pedem ajuda

Com as ruas vazias devido as determinações do decreto para evitar a disseminação da Covid-19, trabalhadores lamentam a falta de clientes.

Por Juliana Santos

16/03/2021 às 18h51

Os taxistas e vendedores ambulantes da cidade de Cajazeiras, no Sertão paraibano, estão sentindo na pele as dificuldades que a pandemia causada pela Covid-19, tem deixado no comércio. E o programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão foi as ruas ouvir os trabalhadores que estão na luta diária para garantir sua sobrevivência.

O taxista Raimundo, tem o ponto na Rodoviária de Cajazeiras e diz a quantidade de corridas diminuiu, já que as viagens dos ônibus também foram afetadas. “Tem dia que faz uma, tem dia que não faz nenhuma corrida, para nós está muito difícil, quem tem família pequena ainda consegue dar conta, mas famílias grandes fica complicado”, detalhou.

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Seu Raimundo afirmou ainda que a categoria sofre pela falta de incentivo e que também não existe nenhum benefício. “Até agora não teve nenhuma medida para nós que trabalhamos nesse setor, vacina muito pior, pois trabalhos em risco de pegar a doença, pois transportamos pessoas de todos os lugares, também temos pouca orientação, ninguém vem por aqui”, completou.

O taxista Raimundo pediu mais incentivo dos governantes. (Foto: Reprodução)

O vendedor ambulante, Damião Pereira, acostumado a vender duas remessas de picolés por dia, lamenta a falta de compradores nas ruas de Cajazeiras. “Não tem ninguém na rua para comprar eu sobrevivo disso e não consigo vender nada”, disse.

Francisco Venceslau vende pastel em frente ao Hospital Regional e afirmou que antes da pandemia, vendia cerca de 30 pasteis por dia, mas devido o decreto, com a diminuição de pessoas nas ruas esse número caiu. “Caiu muito as vendas, desde as 05h que estou aqui e minha mercadoria está toda aqui. Sobrevivo vendendo lanches, daqui tiro aluguel, água, energia, comida, gás”, frisou.

Francisco Venceslau depende da venda de pastéis para sobreviver. (Foto; Reprodução)

DIÁRIO DO SERTÃO

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