header top bar

section content

VÍDEO: Advogado João Estrela explica o andamento do processo do prefeito eleito em Sousa, na justiça

“O eleitor não vota porque viu uma parede pintada de verde, a Lei é injusta nesse ponto, é desproporcional, ter uma pena como a perda do mandato, uma inelegibilidade, por um negócio desse, não tem sentido”, afirmou.

Por Juliana Santos

21/12/2020 às 18h18

O advogado e também ex-prefeito da cidade de Sousa, no Sertão paraibano, João Estrela, disse durante entrevista a TV Diário do Sertão, que de acordo com os advogados de defesa do prefeito eleito Fábio Tayrone (Cidadania), afirmaram que o julgamento final do processo ainda deve demorar.

De acordo com João Estrela, que é aliado de Fábio Tayrone, em todo o decorrer do processo, o que vem ocorrendo foi dito pelos advogados. “Tudo que os advogados têm dito tem acontecido, mas que ocorreu recentemente foi o trânsito julgado da decisão, que julgou o embargo declaratório, mas não o processo”, contou.

VEJA TAMBÉM 

André Gadelha afirma que Fábio Tayrone não assumirá prefeitura e Sousa terá nova eleição

Tayrone foi condenado por improbidade administrativa por ter pintado os equipamentos públicos da cidade com a mesma tonalidade de verde utilizado na campanha em 2008, após assumir a prefeitura. Com base nisso, Tyrone foi condenado por improbidade administrativa, com a inelegibilidade por três anos. Porém em 2016, ele conseguiu ser eleito novamente prefeito de Sousa. Dois anos depois, o gestor teve a condenação confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), depois recorreu e foi mantida. O gestor, agora, apela para os recursos previstos pela legislação até o trânsito em julgado. Fábio Tayrone também deve pagar multa de 2% sobre o valor da causa.

Para João a população não votou pela cor que os prédios foram pintados, mas que nessa questão a lei é injusta. “O eleitor não vota porque viu uma parede pintada de verde, vermelho, preto ou branco, não existe isso, a Lei é injusta nesse ponto, é desproporcional, ter uma pena como a perder do mandato, uma inelegibilidade, por um negocio desse, não tem sentido”, afirmou.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: