header top bar

section content

Prefeitura de Itaporanga proíbe apresentações musicais ao vivo em bares, restaurantes e casas de show

De acordo com o Procurador Geral do Município, Alex Rosas, foram observadas aglomeração nos eventos realizados nesses estabelecimentos, bem como o descumprimento das medidas de segurança sanitária.

Por Juliana Santos

10/12/2020 às 11h14

Sede da Prefeitura de Itaporanga-PB. (Foto: Divulgação)

O Prefeito da cidade de Itaporanga, na região do Vale do Piancó, no Sertão paraibano, assinou um decreto, na tarde dessa quarta-feira (9), que proíbe as apresentações musicais ao vivo em bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e afins, casas de show, áreas de lazer e estabelecimentos semelhantes.

De acordo com o Procurador Geral do Município, Alex Rosas, a decisão em proibir as apresentações musicais ao vivo, devido os resultados das fiscalizações da Prefeitura. “Foram observadas aglomeração nos eventos realizados nesses estabelecimentos, bem como o descumprimento das medidas de segurança sanitária já adotadas anteriormente”, comentou.

Ainda de acordo com o Procurador, outro motivo, seria o aumento do número de internações e da taxa de ocupação dos leitos de UTI, reservados para o tratamento dos pacientes acometidos pelo coronavírus, em todo o Estado da Paraíba.

VEJA TAMBÉM

Paraíba ultrapassa das 151 mil infectados pela Covid-19 e Sertão tem 83% dos leitos de UTI ocupados

Além disso a grande ocupação dos leitos dos Hospitais de referência para tratamento da COVID-19, a exemplo do Hospital Regional de Piancó, Hospital Regional de Patos, bem como os Hospitais localizados em Campina Grande e João Pessoa, registraram Taxa de Ocupação dos Leitos de UTI superior a 90% da capacidade, conforme informações contidas no Relatório apresentado pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba, no final do mês de novembro.

De acordo com o Decreto nº 229/2020 os shows e apresentações musicais ao vivo, ficam proibidas a partir dessa quarta-feira 09 de dezembro.

Também ficou estabelecida multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) em caso de descumprimento das determinações do decreto.

Recomendado pelo Google: