Maternidade Frei Damião adota ações que aumentam a segurança no atendimento e internação do paciente
De acordo com o Ministério da Saúde, 66% dos incidentes em hospitais podem ser evitados, fato que motivou o lançamento do programa.
Com o objetivo principal de garantir que o paciente receba uma assistência segura, assim como prevenir os eventos adversos durante o atendimento e internação, a Maternidade Frei Damião adotou as ações preconizadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente, do Ministério da Saúde, e pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 36, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para isso, a Maternidade Frei Damião, que compõe a Rede Estadual de Saúde, dispõe do Núcleo de Segurança do Paciente, formado por uma equipe multiprofissional de saúde, que foi inserido em 2015 e segue essas recomendações do Ministério da Saúde e da Anvisa para prestar um atendimento humanizado e implementar intervenções que garantam maior segurança do paciente. De acordo com o Ministério da Saúde, 66% dos incidentes em hospitais podem ser evitados, fato que motivou o lançamento do programa.
De acordo com a diretora geral da Maternidade Frei Damião, Ana Márcia Fernandes, a segurança do paciente é um componente essencial da qualidade do cuidado e tem adquirido uma importância cada vez maior dentro das instituições. “O que realmente importa, na verdade, é que esta realidade não seja mais ignorada e que se compreenda que, rever os processos, estudar e reforçar as barreiras de defesa é o caminho para realização do planejamento e desenvolvimento de estratégias internas, voltadas para a adoção de práticas seguras, minimização dos eventos e melhoria da assistência às usuárias de nossa maternidade”, ressaltou.
Ana Márcia ainda destacou que a instituição tem investido esforços para a implantação e desenvolvimento dos seis protocolos básicos, que compõem o programa nacional. “Os desafios são grandes, mas um dos elementos mais importantes é a compreensão por parte de todos os profissionais, no sentido de entender que é um processo de medidas educativas”, observou.
A coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente e anestesiologista, Fátima Oliveira, explica que os seis protocolos básicos que compõem a política são: identificação do paciente; cirurgia segura; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; higienização das mãos; prevenção de quedas e prevenção de úlcera por pressão.
A anestesiologista ressalta que a meta é adotar medidas educativas e de conscientização entre os profissionais de saúde, familiares e pacientes, com a finalidade de evitar incidentes durante o processo de atendimento e internação de pacientes na instituição. E explica: “O trabalho de prevenção e controle dos eventos adversos envolve visitas em todos os leitos e também no centro cirúrgico da maternidade, além de um trabalho educativo, realizado com a equipe multiprofissional da maternidade, por meio de palestras, oficinas e divulgação em cartazes fixados nos corredores da instituição, que abordam a política de segurança do paciente”, destacou.
A anestesiologista ainda descreveu como funciona o registro dos eventos adversos. “Em todos os setores da maternidade é disponibilizada uma ficha, que pode ser preenchida pelos profissionais de saúde, na qual são registradas todas as informações sobre o caso. Em seguida, o fato é comunicado à Anvisa, por meio do site: http://www8.anvisa.gov.br/notivisa”, informou.
A responsável pelo núcleo disse que, em casos de notificação e com base nas informações, o profissional é convidado a estabelecer as ações corretivas para o evento em questão, por meio da elaboração de um plano de ação, para que novos incidentes não venham a acontecer.
Fátima Oliveira ainda informou que na maternidade a família e o paciente também são conscientizados a adotar cuidados que garantam uma maior segurança em relação à saúde. “É extremamente importante que a sociedade também faça a sua parte e pratique boas atitudes, a exemplo de lavar as mãos ao entrar nas instituições de saúde, para prevenir e evitar as infecções hospitalares”, defendeu.
Secom
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