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Pesquisa da Emepa sobre alimentação melhora desempenho de caprinos e ovinos

A produção de ração é feita por meio de pesquisas com sorgo, silagem com resíduo de abacaxi, feno de capim buffel e tifiton, feno de marmeleiro, silagem de milho, entre outros.

Por Priscila Belmont

07/03/2017 às 17h48

Feira de animais de Brumado (Foto: Assessoria).

Buscando oferecer um manejo alimentar apropriado aos caprinos e ovinos na região do Cariri, de modo a garantir maior lucro e sustentabilidade à atividade da caprinovinocultura da Paraíba mesmo em período de estiagem, a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária – Emepa-PB concluiu pesquisas sobre práticas relacionadas à produção de ração que estão trazendo alívio aos criadores.

Segundo o pesquisador Wandrick Hauss de Sousa, a proposta da pesquisa foi encontrar adequadas práticas relacionadas à produção de volumoso e ao manejo alimentar de caprinos e ovinos associados com a produtividade, a economia e a sustentabilidade da atividade. “Objetivou-se com essa pesquisa caracterizar a base alimentar de caprinos e ovinos, estratégias de alimentação utilizadas pelos produtores nos períodos chuvosos ou seco”, explicou o pesquisador que tem especialização em reprodução animal.

A pesquisa foi realizada nas microrregiões do Cariri Ocidental e Cariri Oriental, abrangendo nove municípios com potencialidade para a caprinocultura e ovinocultura no período de abril a novembro de 2014. As novas tecnologias foram apresentadas aos criadores. A Vitrine Tecnológica consiste na confecção de blocos multinutricionais como suplementação nutricional dos rebanhos

A produção de ração é feita por meio de pesquisas com sorgo, silagem com resíduo de abacaxi, feno de capim buffel e tifiton, feno de marmeleiro, silagem de milho, entre outros.

Está comprovado na prática que a utilização dos blocos multinutricionais melhora o desempenho produtivo e reprodutivo dos animais, minimiza o risco de intoxicação com ureia, fornece nutrientes essenciais como proteínas, energia e minerais, aumenta a ingestão e digestão de alimentos de baixa qualidade e tem manejo e transporte fácil.

As tecnologias são levadas aos criadores por meio de uma ação conjunta de parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB) e de prefeituras, destacou o diretor técnico da Emepa, Manuel Duré, empresa de pesquisa integrante da Gestão Unificada, vinculada à Sedap.

Secom

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