Santa marca aos 47 do segundo tempo, vence o Campinense e leva a vantagem
Tricolor joga por um empate para ser campeão do Nordeste. Raposa conquista o título se vencer por 1 a 0, por causa do gol marcado fora. Decisão acontece no domingo, em Campina Grande, a partir das 16h
O Campinense começou melhor. Jogava mais no ataque. E dominava as jogadas ofensivas do primeiro tempo. Não chegava a ser extremamente perigoso, mas tinha mais posse de bola. Isto pouco importou. Porque quem abriu o placar foi o Santa Cruz. Numa cobança de escanteio, Glédson saiu mal e Grafite não perdoou. O Campinense não se abalou. E chegou a colocar a bola para dentro aos 43, com Tiago Sala, mas o gol foi anulado. Na etapa final, as coisas mudaram. O Santa passou a ser mais perigoso, e teve três boas chances de ampliar. Glédson se recuperou da falha e salvou o Campinense. Defesas incríveis. Até que aos 26 Tiago Sala empatou. Tal como antes, marcou quem não jogava melhor. A partir daí, os times passaram a se respeitar. Com medo de sofrer gols, mas querendo atacar. O tempo ia passando. O empate parecia certo. Mas no último lance, o gol da vitória. Raniel cruzou rasteiro, a bola passou por dois raposeiros e Bruno Morais deu a vitória ao Santa.
A vantagem no jogo de volta, no Estádio Amigão, em Campina Grande, é do Santa Cruz, que joga por um empate para ser campeão. Mas a vantagem é mínima. Beneficiado pelo gol marcado fora de casa, o Campinense é campeão se vencer por um simples 1 a 0. Claro que, se o jogo terminar 2 a 1 para a Raposa, a disputa vai para os pênaltis. Vitória raposeira por um gol de diferença em que o Santa marque pelo menos dois gols dá a taça aos pernambucanos. A decisão é às 16h de domingo.
Pelo lado do Tricolor, o destaque é sem dúvida Bruno Moraes. Ele entrou em campo aos 37 minutos do segundo tempo para mudar a história do jogo. O 1 a 1 dava uma bosa vantagem para a Raposa no jogo de volta, mas saiu dos pés de Bruno Moraes o gol da vitória do Santa Cruz. Foi o último lance de um jogo que acabou pendendo positivamente para o time do Recife.
O nime mais marcante da partida foi o do goleiro Glédson, do Campinense. No primeiro tempo, quando a Raposa era melhor em campo, ele saiu mal no lance que resultou no gol de Grafite, que abria o placar para o Santa Cruz. Em compensação, nos primeiros 15 minutos de etapa final, quando o Santa Cruza pressionou, o goleiro fez pelo menos três incríveis defesas, evitando uma catástrofe.
É a segunda vez consecutiva que o Campinense enfrenta um time pernambucano na casa do rival e sofre a derrota no lance final da partida. Nas semifinais, foi contra o Sport. E agora, contra o Santa Cruz. O gol da vitória tricolor saiu aos 47 da etapa final e sacramentou a vantagem pernambucana para o jogo de volta da final do Nordestão.
GE
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