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Fernando Caldeira

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Voto de paixão atrapalha a administração

15/03/2012 às 20h45

Já foi dito que em política não há paixão, há interesses!
Tal afirmação é feita em relação ao sentimento dos políticos quanto a atividade por eles exercida. Ou seja: vereadores, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores e Presidentes da República fazem política não pelo coração, mas pela razão.

E a razão dos políticos é a vitória. Se para alcançá-la é necessário alianças antes impensáveis, abraços nunca imaginados, uniões antagônicas, tanto faz, o importante é ganhar! Vejam o exemplo de Dilma Roussef que, para governar, atura um punhado de partidos chantagistas.

Pois bem, estamos às portas de nova eleição e é preciso que o eleitor, para dar sua contribuição efetiva ao processo democrático e à busca da excelência administrativa, que a todos interessa, seja igualmente pragmático.

O que estou querendo dizer, enfim, é que o voto, que é a arma fundamental para essas buscas, não pode ser dado como mercadoria ou escambo, nem tampouco com paixão ou idolatria. O voto merece quem apresenta propostas exequíveis e que, efetivadas, mudem para melhor a vida das pessoas.

Assim, o voto de consideração, de amor, de paixão…, são péssimos exemplos de boa utilização desse direito universal.
Que adianta votar no mais bonito, no mais sorridente, no mais simpático, no melhor discurso, se o menos bonito, o menos sorridente, o menos simpatico e que não tem tão bom discurso tem, ao contrário, melhor e mais exequível proposta?

Passada a emoção da eleição vem a realidade. E com ela, os problemas do dia-a-dia que a todos afligem nos municípios, existência terrena do Estado. Problemas que poderão ser combatidos e debelados se tivermos votado não pela paixão, mas pela razão.

Porque, por aquela, não teremos eleito propostas, mas beleza, simpatia, discurso… .

Já pela razão, teremos eleito propostas, algo palpável e que pode e deve ser cobrado do administrador público.
Portanto, eleitor, cuidado: o voto de paixão atrapalha a administração!

S O L T A S

*Não pegou bem, principalmente entre seus eleitores, a denúncia do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, de que os senadores paraibanos Cícero Lucena (PSDB) e Vital do Rego Filho (PMDB) empregam parentes e funcionários fantasmas em seus gabinetes.

*A propósito, o senador Vitalzinho tem uma filha do ex-governador José Maranhão como sua assessora, enquanto o senador Lucena a filha do seu 2º suplente como auxiliar. E os eleitores, para variar, chupando os dedos!

*O quadro político-eleitoral de Cajazeiras deve mudar radicalmente no mês de junho, mês das convenções partidárias. É esperar pra ver!

*Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF, graças a Deus. Agora, Rosilene Gomes renunciar à presidência da Federação Paraibana de Futebol, não será mais graça, será milagre de Deus!

*O Trem das Onze entrevista neste domingo (18) o Pref. de Cajazeiras, Carlos Rafael (PTB).
 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Fernando Caldeira

Fernando Caldeira

Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

Contato: [email protected]

Fernando Caldeira

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Jornalista profissional em diversas emissoras de rádio e jornais da Paraíba, atualmente é articulista do Gazeta do Alto Piranhas (Cajazeiras), produtor e apresentador do programa Trem das Onze, apresentado aos domingos pela Rádio Alto Piranhas, colunista dos portais diariodosertão, politicapb, obeabadosertao, canalnoite, e mantém na internet o portal www.fernandocaldeira.com.br

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