Vitória dos paraibanos
Nasceu em abril do ano passado a polêmica, que deixou não apenas a classe política do estado, mas todos os paraibanos, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao julgar um recurso da Assembléia Legislativa do Amazonas, muito preocupados, porque seria diminuída a bancada federal de 12 para 10 deputados.
O Tribunal entendeu, ao julgar um recurso apresentado pela Assembléia Legislativa do Amazonas, que o número de deputados que o Estado do Amazonas tinha na Câmara baseava-se num censo defasado e por tabela concluiu que a Paraíba devia ter dez e não 12 deputados federais e 30 estaduais, ao invés de 36. Começou daí uma grande angústia.
Em novembro de 2013, a Câmara dos deputados aprovou o Decreto Legislativo 1.361/13, que anulou a resolução do TSE, mas ao retomar o julgamento, os ministros votaram contra e derrubaram o decreto e passava a prevalecer a decisão original.
Os governos dos estados de Pernambuco, Espírito Santo, Piauí, a Assembléia da Paraíba e também o governo, entraram com cinco ações diretas de inconstitucionalidade no TSE, além das mesas diretoras do Senado e da Câmara que também recorreram ao STF.
Na noite da última quarta-feira, dia 18, o Supremo Tribunal Federal, julgou as cinco ações Diretas de Inconstitucionalidade impetradas pelas Assembléias Legislativas, Congresso e governos estaduais que contestaram a resolução da justiça Eleitoral que mudou o tamanho das bancadas de 13 estados e manteve as mesmas bancadas.
A manutenção da bancada da Paraíba ampliam as chances de nossos três candidatos a deputado estadual: José Aldemir, Jeová Campos e Antonio Vituriano, sem esquecermos que se permanecesse o entendimento do TSE, a Paraíba, tendo menos dois deputados federais a perda de recursos por meio das emendas parlamentares representava milhões de reais a menos a aportar nos cofres do estado da Paraíba.
Indiscutivelmente, é uma grande vitória para todos nós paraibanos a manutenção da representação política na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa.
Últimos dias
Restam apenas 12 dias para que os partidos políticos realizem as suas convenções e indiquem os seus candidatos para as eleições de cinco de outubro.
Aqui no nosso estado o caldeirão político ainda não atingiu a temperatura máxima, mas no inicio da próxima semana, imagina-se que ela será tão elevada que poderá até explodir e vai continuar com fogo alto e dentro desta panela só vai permanecer quem tiver “couro grosso” e ser capaz de suportar a pressão.
Sem manifestação
Comentava-se muito que durante a copa do mundo de futebol, até aqui pelas bandas do sertão, iam acontecer manifestações e protestos contra o evento. Mas na realidade o que se viu pelas ruas de Cajazeiras foi um silêncio sepulcral, que só era quebrado, por foguetões e bombas, quando os jogadores da Seleção Brasileira faziam gols e isto no primeiro jogo contra a Croácia, porque no segundo que foi zero a zero, a cidade ficou muda durante os 90 minutos da partida e nos 15 do intervalo. Durante os dos jogos não se via “um pé de pessoa pelas ruas da cidade”.
A paixão pelo futebol falou bem mais alta ao coração dos sertanejos, do que um simples desejo de se manifestar contra, ou mesmo trocar o beleza do espetáculo, no conforto de sua casa e na companhia da família e de amigos, ao invés do sol forte e da pedra de calçamento quente das ruas de Cajazeiras.
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