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Padre Djacy

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Uma novela chamada “Estádio da Abertura”

19/09/2010 às 08h53

Na longa novela da sede da abertura da Copa do Mundo de 2014, os capítulos vão se sucedendo com lances dramáticos e com o necessário "suspense" como condimento principal deste grande banquete de fatos e argumentos de base política e econômica que vêm a público diariamente. Considerando-se o aspecto econômico, a possibilidade de se tirar de São Paulo a inauguração do evento parece já ser matéria superada.

Tanto a CBF quanto a Fifa, com os olhos voltados quase que exclusivamente para os proveitos monetários que a Copa lhes propiciará, jamais abririam mão do retorno financeiro resultante da escolha de um Estado que representa cerca de cinqüenta por cento da arrecadação do país. Fifa e CBF estão ligadas às grandes empresas da área da construção e não seriam tolas a ponto de criar este problema com São Paulo, Estado com 40 milhões de habitantes, maior que muitos países importantes e com uma Capital e uma região metropolitana de 14 milhões, maior do que nações européias.

Superada esta questão, os capítulos da novela passam a ter como enredo o onde e o como. Parece que existia um coro que o São Paulo Futebol Clube não serviria. Procurou-se antecipadamente minudências no projeto (o que não aconteceu com os locais de outras possíveis soluções). Pudera, o Tricolor é que iria operacionalizar as obras, deixando de fora do caldeirão de sopa a colher dos que tinham o mando político-administrativo. Economia, exequibilidade e bom senso é o que menos importavam.

O importante era afastar o estádio Tricolor. A primeira proposta alternativa que se ofereceu diante da recusa dos detentores do poder foi o "Piritubão". Contavam seus autores com a ebrtura dos cofres dos governos estadual e municipal de São Paulo, mas ouviram a declaração peremptória que "não haveria nenhum tostão de dinheiro público para a construção de um estádio privado". Foi quando o Corinthians, bafejado pela euforia de seu centenário, passou a ser a solução para um grande problema que vinha se agigantando.

O presidente do clube aproximou-se dos poderosos e tornou-se chefe da delegação do Brasil na África do Sul e naquele país planificou-se uma alternativa para a abertura da Copa de 2014. No retorno, o Corinthians recebeu de bandeja a participação de uma grande construtora que ergueria o estádio pronto, sem investimentos, em troca de concessões publicitárias. Ficou a cargo do alvinegro somente uma soma inferior à quarta parte do orçamento pela ampliação da capacidade para acomodar o público. Se esta solução vier a acontecer, até que será boa para o esporte nacional, pois teremos em nossa Capital dois estádios de ampla capacidade para a realização de grandes clássicos, sejam nacionais sejam internacionais. Quem conhece o nosso país sabe que isto não será fácil, não pelo Corinthians, mas devido a outros interesses envolvidos.

Treze empata em casa e está fora da Série D
Talvez o que aconteceu com o Treze na noite deste sábado (11) no Estádio O Amigão em Campina Grande, é o mesmo que acontece com outras agremiações quando tem um certa vantagem em uma competição e a palavra correta para se usar é “excesso de confiança”. O Galo que na primeira partida do sistema mata-mata empatou em 1×1 diante da equipe do Araguaina no Estado de Tocantins, partida válida pela Série D do Campeonato Brasileiro, fez o jogo de volta na noite deste sábado (11) no estádio O Amigão em Campina Grande e voltou a empatar, sendo que desta vez em 2×2 e como os gols marcados fora de casa geram vantagens a equipe visitante, o time paraibano acabou sendo eliminado da competição.

Ginásio Irmã Nirvanda
Acabo de receber informações do Secretário de Esportes da Prefeitura Municipal de Cajazeiras, Humberto Pessoa, que a empresa vencedora da licitação para as reformas daquele espaço destinado para a prática esportiva, deverá reiniciar nesta próxima semana os trabalhos que foram paralizados a vários meses. Na conversa que tivemos o secretário deixou bem claro que, inclusive, a edilidade municipal já pagou pelos serviços destas reformas que vem sendo alvo de severas críticas e indignação da população da zona norte no que tange a administração municipal já que a comunidade local sempre utilizou o Ginásio Irmã Nirvanda para as suas atividades desportivas e suas competições, sendo também um espaço destinado as aulas de Educação Física da rede de ensino municipal e estadual. Não existe ainda, segundo Humberto Pessoa, uma data para a entrega do Ginásio aos desportistas da zona norte.

BOLA DENTRO
Para Renato Cajá. Jogou muito contra o São Paulo e recebeu super elogios de Gerson o “canhota”, comentarista da Rádio Globo Rio e de Joel Santana seu treinador. Não é sonho não, mas, Mano tava lá, vendo o nosso menino. Merecida NOTA 10!

BOLA FORA
Para o futebol paraibano. Mais uma vez o Treze fracassa na Série D e o Campinense na C. Pior, todos estão de braços cruzados vendo o péssimo nível do nosso futebol e a falida estrutura que o mantém. Lembrando que a administração da FPF tem mais quatro anos pela frente. É o fim. NOTA 0!
 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Padre Djacy

Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]

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