Uma novela chamada Estádio da Abertura
Na longa novela da sede da abertura da Copa do Mundo de 2014, os capítulos vão se sucedendo com lances dramáticos e com o necessário "suspense" como condimento principal deste grande banquete de fatos e argumentos de base política e econômica que vêm a público diariamente. Considerando-se o aspecto econômico, a possibilidade de se tirar de São Paulo a inauguração do evento parece já ser matéria superada.
Tanto a CBF quanto a Fifa, com os olhos voltados quase que exclusivamente para os proveitos monetários que a Copa lhes propiciará, jamais abririam mão do retorno financeiro resultante da escolha de um Estado que representa cerca de cinqüenta por cento da arrecadação do país. Fifa e CBF estão ligadas às grandes empresas da área da construção e não seriam tolas a ponto de criar este problema com São Paulo, Estado com 40 milhões de habitantes, maior que muitos países importantes e com uma Capital e uma região metropolitana de 14 milhões, maior do que nações européias.
Superada esta questão, os capítulos da novela passam a ter como enredo o onde e o como. Parece que existia um coro que o São Paulo Futebol Clube não serviria. Procurou-se antecipadamente minudências no projeto (o que não aconteceu com os locais de outras possíveis soluções). Pudera, o Tricolor é que iria operacionalizar as obras, deixando de fora do caldeirão de sopa a colher dos que tinham o mando político-administrativo. Economia, exequibilidade e bom senso é o que menos importavam.
O importante era afastar o estádio Tricolor. A primeira proposta alternativa que se ofereceu diante da recusa dos detentores do poder foi o "Piritubão". Contavam seus autores com a ebrtura dos cofres dos governos estadual e municipal de São Paulo, mas ouviram a declaração peremptória que "não haveria nenhum tostão de dinheiro público para a construção de um estádio privado". Foi quando o Corinthians, bafejado pela euforia de seu centenário, passou a ser a solução para um grande problema que vinha se agigantando.
O presidente do clube aproximou-se dos poderosos e tornou-se chefe da delegação do Brasil na África do Sul e naquele país planificou-se uma alternativa para a abertura da Copa de 2014. No retorno, o Corinthians recebeu de bandeja a participação de uma grande construtora que ergueria o estádio pronto, sem investimentos, em troca de concessões publicitárias. Ficou a cargo do alvinegro somente uma soma inferior à quarta parte do orçamento pela ampliação da capacidade para acomodar o público. Se esta solução vier a acontecer, até que será boa para o esporte nacional, pois teremos em nossa Capital dois estádios de ampla capacidade para a realização de grandes clássicos, sejam nacionais sejam internacionais. Quem conhece o nosso país sabe que isto não será fácil, não pelo Corinthians, mas devido a outros interesses envolvidos.
Treze empata em casa e está fora da Série D
Talvez o que aconteceu com o Treze na noite deste sábado (11) no Estádio O Amigão em Campina Grande, é o mesmo que acontece com outras agremiações quando tem um certa vantagem em uma competição e a palavra correta para se usar é “excesso de confiança”. O Galo que na primeira partida do sistema mata-mata empatou em 1×1 diante da equipe do Araguaina no Estado de Tocantins, partida válida pela Série D do Campeonato Brasileiro, fez o jogo de volta na noite deste sábado (11) no estádio O Amigão em Campina Grande e voltou a empatar, sendo que desta vez em 2×2 e como os gols marcados fora de casa geram vantagens a equipe visitante, o time paraibano acabou sendo eliminado da competição.
Ginásio Irmã Nirvanda
Acabo de receber informações do Secretário de Esportes da Prefeitura Municipal de Cajazeiras, Humberto Pessoa, que a empresa vencedora da licitação para as reformas daquele espaço destinado para a prática esportiva, deverá reiniciar nesta próxima semana os trabalhos que foram paralizados a vários meses. Na conversa que tivemos o secretário deixou bem claro que, inclusive, a edilidade municipal já pagou pelos serviços destas reformas que vem sendo alvo de severas críticas e indignação da população da zona norte no que tange a administração municipal já que a comunidade local sempre utilizou o Ginásio Irmã Nirvanda para as suas atividades desportivas e suas competições, sendo também um espaço destinado as aulas de Educação Física da rede de ensino municipal e estadual. Não existe ainda, segundo Humberto Pessoa, uma data para a entrega do Ginásio aos desportistas da zona norte.
BOLA DENTRO
Para Renato Cajá. Jogou muito contra o São Paulo e recebeu super elogios de Gerson o “canhota”, comentarista da Rádio Globo Rio e de Joel Santana seu treinador. Não é sonho não, mas, Mano tava lá, vendo o nosso menino. Merecida NOTA 10!
BOLA FORA
Para o futebol paraibano. Mais uma vez o Treze fracassa na Série D e o Campinense na C. Pior, todos estão de braços cruzados vendo o péssimo nível do nosso futebol e a falida estrutura que o mantém. Lembrando que a administração da FPF tem mais quatro anos pela frente. É o fim. NOTA 0!
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