Um copo cheio de esperança chamado Brasil
O copo está pela metade – você o enxerga meio vazio ou meio cheio?
Esse teste é antigo, mas eficiente: mostra a nossa perspectiva em relação à vida e toda a sorte de desafios que ela nos impõe; sinaliza, também, com que ânimo iremos encará-los.
Pós divulgação do PIB do primeiro trimestre, com crescimento de 1 por cento, o copo brasileiro pareceu meio vazio para muitos analistas econômicos.
Muitos deles verbalizaram que esperavam muito mais.
Outros aproveitaram o ensejo para projetar – diretamente de seus oráculos de negatividade – supostas desaceleração nas próximas medições. Destacando, ainda, a modesta reação dos setores econômicos – notadamente comércio e indústria.
Então nosso copo está mesmo meio vazio?
Felizmente, o baixo astral não é unanimidade.
Houve espaço para celebrar um dado inequívoco: mesmo modesto, o crescimento registrado de janeiro e março interrompe uma série desafortunadamente constante de encolhimento do Produto Interno Bruto do País – um processo iniciado (não por mera coincidência) com a crise política (ainda) em curso.
Há mais de dois anos que o PIB do País colhia resultados negativos, período em que 14 milhões de brasileiros perderam seus empregos e milhares de empresas fecharam suas portas.
Interromper esse ciclo e fechar a conta do trimestre com saldo positivo não é pouca coisa. Embora – temos que admitir – também não tem dimensões que mereçam celebrações gigantescas.
Você pode estar se perguntando: Deca, mas afinal esse copo está secando ou enchendo?
Do ângulo em que enxergo esse longo e duro percurso que o País enfrenta para retomar o crescimento, vejo claramente que o copo brasileiro nem está quase vazio nem quase cheio.
Está pela metade!
Digo mais:
Se formos negativos, dificilmente ele encherá.
Se formos otimistas em excesso, podemos esquecer do óbvio: que é preciso trabalhar para completar o que falta.
Pois metade é metade. É o meio do caminho.
E é preciso muito esforço para atingir a borda desse cálice que chamamos de Brasil.
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