Um campeonato para se esquecer

O campeonato paraibano da primeira divisão da temporada 2012, graças a Deus, foi encerrado domingo, 13. O Campinense Clube leva a taça para casa como sendo o campeão paraibano 2012, após golear impiedosamente o Sousa Esporte Clube pelo placar de 4 a 0. Mas, lá em cima, no título deste nosso editorial, colocamos: “um campeonato para esquecer” e, qual a causa desta analise, simplesmente, é uma observação de tudo aquilo que rolou nesta competição, dentro e fora das quatro linhas e que foi amplamente divulgado pela imprensa esportiva.

Para começo de conversa, a Federação Paraibana de Futebol divulgou a tabela com jogos no dia 30 de fevereiro, depois, teve um trabalho danado para iniciar o certame 2012, o Ministério Público, diga-se que, acertadamente, instruiu a entidade do futebol paraibano que os jogos não poderiam ser iniciados já que os estádios de futebol do estado que deveriam abrigar as partidas da competição, não estavam aptos para receber o torcedor, abandonados que estavam e, principalmente os estádios cuja responsabilidade administrativa é do Governo do Estado da Paraíba.

Todos se recordam que foi uma correria só e, mais uma vez, a tal da TAC, termo de ajustamento de conduta foi assinada, o campeonato começou, terminou, e tudo ficou do mesmo jeito que estava naquela hora do veto, ou seja, não foi feito praticamente nada, uma besteirinha aqui e acolá. Mas, naquele instante o que interessava é que a bola pudesse rolar para o campeonato ser iniciado. O campeonato se inicia e de cara já se sente que Campinense, Treze, Sousa seriam os donos da festa. A competição foi se arrastando naquela fase dita classificatória para indicar os quatro clubes que seriam os participantes da festa final do campeonato.

De repente, quando se inicia a fase de jogos realmente decisivos, as coisas que são “normais” ao futebol, começam a aparecer. É a tal de “mala branca”, “mala preta”, jogador afirmando que recebeu uma boa grana para “matar” o adversário, insinuações daqui e dali, a imprensa noticiando que determinadas vitórias foram estranhas e, mais e mais conversas que somente entristece a quem trabalha com e no futebol. E para finalizar, Rosilene Gomes de Araújo, Presidenta da Federação Paraibana de Futebol, sequer se deu ao seu dever de comparecer a partida final e no campo de jogo se dignar a entregar oficialmente o troféu de campeão do Estado da Paraíba ao clube vencedor do campeonato. É torcedor, esse é verdadeiramente um campeonato para se esquecer.

Paraíba Esporte Clube
Com o fim do campeonato paraibano 2012 e vendo como ele chegou até lá, fica neste apaixonado pelo futebol de Cajazeiras a certeza que o nosso representante, o Paraíba Esporte Clube, poderia ter ido bem mais longe que foi, muito embora não tivéssemos com peças importantes funcionando a exemplo dos nossos atacantes. Fiquei com a impressão que “jogamos a toalha” logo que asseguramos a participação do time coral na elite 2013. Para um bom entendedor, o time não se preparou para ser campeão e sim para não ser rebaixado. Contudo, pela falta dessa vontade, o Paraíba deixou passar uma oportunidade de ouro para gritar, é campeão, Cajazeiras bem que merecia.

Sambatuck
Nenhuma novidade, a equipe SUB 13 do Sambatuck Leia Livraria acaba de conquistar mais um caneco de uma competição municipal nesta categoria do futebol cajazeirense. O time de Judmacy Ricarte derrotou a bela equipe da ESMIF pelo placar de 3 a 0. O jogo foi realizado no estádio Higino Pires Ferreira com a presença de um bom público que foi prestigiar a grande final desta garotada que merece sempre o nosso incondicional apoio.

BOLA DENTRO
Para o Sousa Esporte Clube. O Dinossauro é um time de “guerreiros” com um presidente “guerreiro”, isso é que faz a diferença. O que nos encanta é que o Sousa sempre entra no campeonato para ser campeão. Aos sousenses a merecida NOTA 10!

BOLA FORA
Para a tristeza de ver o Cemitério Coração de Maria completamente abandonado, coberto pelo mato e sem espaço de passagem para familiares fazer a visita ao túmulo da sua mãe, neste dia consagrado a elas. Ficamos indignados e repudiamos o tamanho descaso e a falta de respeito, para com os nossos entes falecidos sepultados naquele campo santo. NOTA 0!
 

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Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]