Sugestões para os políticos e eleitores
Por Francisco Inácio Pita
Os concorrentes aos cargos de presidente da república até vereador deviam aproveitar as redes sociais que tem grande importância atualmente em todos os setores e também nas eleições, e aproveitar o guia eleitoral no rádio e televisão, para apresentarem os seus projetos administrativos, não ficar dando uma de santo e mostrando os erros dos outros concorrentes, é claro que nem todos são assim, mas a maioria dos postulantes a cargos da gestão pública se comporta dessa forma.
Mostrar os erros do outro pode até servir de alerta para o eleitor não votar em gente ruim, mas nos últimos anos são tantas acusações que fica difícil descobrir quem é ideal para nos representar. Da forma como o teatro é apresentado, fica até complicado descobrir quem está mentindo ou quem está falando a verdade. Para continuar na gestão pública ou assumir o poder, a maioria dos postulantes usa de toda artimanha para ganhar as eleições.
Se você já administrou, lembre ao povo o que você fez, mas também não se esqueça de que tudo que você fez não é nenhuma glória, foi apenas a sua obrigação. Se você trabalhou muito e para todos, o próprio povo vai reconhecer o seu trabalho e sempre que for concorrer a uma nova eleição não precisará de propaganda, a maioria do povo tem sabedoria suficiente para escolher.
O que mais confunde na escolha nos momentos atuais são as promessas, desculpas e mentiras que muitos políticos apresentam ao povo, muitos com medo de enfrentar a população corpo a corpo, nomeiam os intermediários que tem seus interesses próprios, se não tivesse a campanha porta a porta, muitas vezes com mentiras ou desculpas falsas, tudo seria bem diferente;
No Brasil temos eleições a cada dois, e com o fundo partidário que é uma lei, mas infelizmente a maioria da população considera como um grande absurdo essa propositura, se realizasse um plebiscito com toda população para definir se continuava ou não o fundo partidário, tenho a plena certeza de que a maioria dos eleitores seria contra a existência do fundo partidário. Agora falta coragem e honestidade da maioria dos nossos representantes para entender que o tal fundo partidário é uma exploração injusta, primeiro porque é dinheiro público para gastar de forma desordenada e segundo, esse dinheiro que não é pouco, deveria ser investido na saúde de nosso país que está muito doente. Tenho a plena certeza de jamais os nossos representantes entrará com um projeto de plebiscito para definir o sim ou não do fundo partidário, eu ainda não sei por que ainda não tem eleições todos os anos.
Já os eleitores deviam deixar de defender de forma radical qualquer um dos candidatos, porque hoje os pré-candidatos que você defende são adversários, mas na próxima campanha nada impede de estarem juntos, e você que brigou com seu vizinho, com seu amigo, colega de trabalho, como fica a sua trajetória de vida após a campanha política. Será que valeu apenas defender os seus candidatos? Será que depois de eleito os candidatos que você defendeu, brigou por ele e votou ainda vai lhe conhecer? Pense bem e depois de um tempo pense novamente.
A campanha política passa, os amigos ficam e a maioria do eleitor defensor de um gestor, muitas vezes fica sem nenhum benefício e chega à conclusão que não valeu apenas, por que o candidato eleito nem lhe conhece mais, já o vizinho que você discutiu porque ele votava no outro, continuará morando do seu lado, já a maioria dos políticos desaparece, e costumeiramente, a grande maioria só aparece na próxima eleição.
A nossa sugestão para você eleitor, se for jovem procure estudar, lute para passar em um concurso público e vá viver sua vida independente, se já tiver certa idade ou já for aposentado, não discuta por nenhum candidato, mesmo sendo o seu escolhido o melhor de todos, não vale apenas perder um amigo para defender um político. Se for provocado por eleitor apaixonado, faça de tudo para cair fora sem briga, crie uma situação de fuga, como: licença que tenho um compromisso agora e não posso adiar, não perca seu tempo discutindo politicagem com ninguém.
Quanto ao voto você tem a obrigação de escolher bem e tem o direito por lei de escolher livremente, cuidado com os intermediários, eles estão ganhando dinheiro ou tem outros interesses na futura gestão. Nunca se esqueça de lembrar, se a maioria da população escolher bem, seremos todos beneficiados. Uma boa administração depende, logicamente, de uma boa escolha e boa sorte para todos nós.
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