SOS reforma política
Os fatos, mais que qualquer coisa, são autoexplicativos quanto a necessidade imperiosa e urgente do país encaminhar sua reforma política.
E entre tantas questões a serem alteradas, destaco duas que considero prioritárias: o fim da reeleição em cargos executivos e o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais.
A meu sentir, essas são duas questões basilares a serem implementadas no Brasil, se queremos efetivamente deixar no passado a epidemia de corrupção que sobre nós se abate até os presentes dias.
No caso da reeleição, o que acontece em geral é que sempre pensando nela, os executivos quase sempre prevaricam para “jogarem” para a plateia de eleitores. Há sim exceções mas, como tais, só confirmam a regra!
Poucos são os que assumem de verdade que foram eleitos para fazer o que é certo, não o que é simpático. E, como sabemos, o voto é ‘mercadoria’ que se conquista muito mais facilmente pelo prevaricante simpático do que pelo correto sisudo! Mais uma vez, repito, há exceções.
Assim sendo, por conta da reeleição, há prevalência da simpatia à correção em nossa vida pública. E isso está custando caro, muito caro ao país. Raras são as administrações que podem servir de exemplo administrativo. Poucas passariam num exame mais acurado de excelência e produtividade. Sabem por que? Porque para alcançá-las exige-se muito mais correção do que simpatia. Mas, não são todos os executivos que têm a coragem de buscar excelência e produtividade administrativa para submeter-se posteriormente a um processo eleitoral! Aliás, é a esmagadora minoria deles que topa a parada de encarar uma eleição aguardando o reconhecimento de um posicionamento político-administrativo antes correto à simpático.
E, como parece que o processo de convencimento de que a correção administrativa é o caminho certo para o sucesso eleitoral é longo, melhor é pôr fim a reeleição. Assim, os eleitos não terão motivos de jogar para a plateia, e procurarão marcar sua passagem na vida pública pela correção de atos. E isso, meus amigos, significa menos despesas fúteis e, portanto, serviços públicos de melhor qualidade!
Já em relação ao financiamento de campanhas eleitorais, o fim da permissão que ele seja feito por empresas, é imprescindível. O atual modelo já deu mostras claras e abundantes de que só leva à corrupção. A empresa que doa dinheiro numa campanha eleitoral quer retorno depois da eleição. Afinal, estamos ou não num país capitalista? Por que seria diferente?
Ainda voltarei ao assunto!
S O L T A S
*O deputado Zé Aldemir (PEN) ao jogar para 2016 a decisão de apoiar ou não a reeleição da prefa. Denise em Cajazeiras deixa claro: 1°) se a administração for aprovada, ele deve apoiar, 2º) se não tiver aprovação popular, Zé sai candidato a prefeito;
*O deputado Jeová Campos (PSB) já começou o vai e vem Cajazeiras/João Pessoa pela BR-230. Reuniões na ALPB, reuniões no Palácio do Governo, reuniões na Ganja Santana e contatos com a imprensa é a nova realidade do conhecido “Rei do Ai.”
*Caso o grupo Denise, Carlos Antônio, Zé Aldemir e Jeová se mantenha unido para as eleições municipais de 2016 e a prefeita seja reeleita em CZ, dá pra se pensar numa dobradinha para 2018 com Jeová para federal. Por que não?
*O PT da PB agora é governo também no Estado. Significa que é aliado de RC na PB e da prefeita Denise, em Cajazeiras.
*Neste domingo, o TREM DAS ONZE entrevista Dra. Maura Sobreira, Diretora do Hospital Regional de Cajazeiras.
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