Sertão PB, uma grande crise na educação
Professores prestadores de serviços de diversas cidades do alto sertão paraibano paralisaram as suas atividades esta semana por tempo interminado ou até receber um posicionamento do governo do estado através da secretaria de educação, representado na região de cajazeiras pela nona gerência de ensino.
A situação é calamitosa, por que muitos alunos vão se prejudicarem sem ter aulas, apesar de serem pagas depois, mas isso quebra o andamento e desestimula o aluno. Os governos, e isso vêm desde de Cássio Cunha Lima, além de não cumprir o que deve que é fazer um contrato com dignidade e pagar em dias, os prestadores de serviços estão passando por uma grande estabilidade, os assessores do governador na região pretendem demitir até pro-tempore, com quase 20 anos de estado, pelo simples prazer de perseguir, pelo menos é o que se comenta.
Segundo a categoria, a mais de dois meses que eles estavam ensinando e não receberam nenhuma informação, sobre os contratos e por não dispor de nenhuma forma de segurança, a maioria dos professores pertencente à nona gerencia de ensino resolveram paralisar as suas atividades.
Os prestadores de serviços na educação já vem sofrendo há vários anos, desde do Governo de Cássio Cunha Lima, os contratos eram feitos sempre atrasados e muitos chegaram a trabalhar e não receber em sua totalidade. Uma situação complicada porque trabalhar sem receber não é legal. Com o afastamento dos prestadores de serviços, principalmente professores, muitas escolas ficam sem funcionar, como é o caso da Escola Estadual de Ensino fundamental e Médio Joaquim Lacerda Leite em São José de Piranhas, que tem em seu quadro atualmente mais de 60% de professores prestadores de serviços. Observa-se também muitas outras escolas da região podem ficar inviabilizada de funcionar porque a maioria dos professores e funcionários são prestadores de serviços.
O governo Cássio fez vários concursos para diversas categorias, mas apenas um na área de educação, mesmo assim, fez um levantamento de vagas mal feito que não completou o número de vagas existente nas escolas, sendo obrigado a contratar professores em caráter temporário. Estas contratações podem não ser ilegal, mas até certo ponto é inconstitucional, porque é pago memos de um salário mínimo vigente no país.
Resta saber agora se o governo Maranhão III vai resolver de uma vez por toda o problema nas escolas da Paraíba, apesar do grande atraso tecnológico onde muitas escolas não têm computadores nem na secretaria para os trabalhos burocrática, falta investimento para projetos de professores, sabemos que muitos professores têm projetos lindos e de grande sucesso, mas não hora de realizar o governo não dispõem de recursos para a sua concretização. O governo tem que pesar em fazer um levantamento serio nas escolas, observando bem o número de vagas existentes e oferecendo um concurso imediato para solucionar a situação caótica das escolas da Paraíba.
Para se ter uma idéia. Ronaldo e Cássio Cunha Lima fizeram apenas um concurso, cada, em seu governo na educação, não sei porque, mas o levantamento do número de vagas ficou muito a desejar.
Não podemos mais tolerar a falta de respeito com o trabalhador, o governo investe grande fortuna nos políticos, um deputado estadual gasta mais de 50 mil reais por mês com toda mordomia. O pobre do trabalhador serve apenas para ser explorado e trabalhar, sendo considerado o herói na produção paraibana. No setor de saúde, é triste falar, uma cidade como São José de Piranhas, não tem maternidade, não tem um Hospital de Urgência, para resumir, se alguém faturar um osso ou for suspeito de qualquer traumatismo, na cidade, não tem um só aparelho de raios-X. a situação é de mal a pior, entra prefeito e sai prefeito e essas situações são empurradas com a barriga para o além, até quando vamos votar e não ver um bom resultado? Só DEUS sabe….
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