Saudosismo e a liberdade falsificada

Por Francisco Inacio

“O grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância”, Provérbio chinês. Estas lembranças surgem sempre que meditamos, ouvimos uma musica do passado ou algo semelhante, a nossa mente é uma fita magnética com todas as gravações dos momentos que vivemos. Esta fita traz as recordações dos momentos alegres e tristes, momentos que muitas vezes gostamos de lembrar e outros momentos tristes que se podessemos apagava da nossa mente para sempre.

Por falar em recordações, quero agora lembrar de alguns momentos que vivi na inflacia, momentos estes que não foram diferentes dos jovens de hoje até certo, mas numa epuca recente onde prevalece uma grande mudança, desde o comportamento e o respeito em diversos setores o uso atualmente dos diversos meios de comunicações, não existente nos delinear das de 80 e 90. Uma das coisas que mais lembro foi à temporada de sala de aula nas escolas e na universidade, onde a prevalência do regime militar que nos proporcionava reações de medo, mas a grande maioria dos jovens procurar de forma sigilosa de encontrar uma forma para se libertar da cadeia branca, onde se vivia solta apenas a matéria humana, mas sem a liberdade de se expressar livremente. A quebra do regime militar e a implantação das eleições diretas para todos os cargos legislativos no Brasil, proporcionou um grande passo de vitória para a juventude dos anos 90, hoje no delinear do século 20, poucos jovens sabem a história de revolta e reviravolta que passou os jovens e cidadãos daquele tempo, que não tinham o direito à liberdade, tudo era muito comprometido. Hoje a liberdade é muita grande, mas é aproveitados para faturar grandes fortunas por algumas pessoas, que se aproveitam e crasta sempre a liberdade dos outras pessoas de forma cruel. De um lado, os meios de comunicações liberados para falar, ate do próprio governo, desde que você assuma o que falar, de outro lado, uma boa parte dos meios de comunicações comprometido com os meios governamentais e nega espaços aos cidadãos que querem cobrar dos governantes, a final, onde temos liberdade?

A tecnologia mudou muito a vida do cidadão, o caixa eletrônico, onde próprio cidadão retira o seu próprio dinheiro com o seu cartão magnético dos caixas eletrônicos. Os meios de comunicações, como: celular, telefone fixo, Internet, tirando de um grande meio de comunicação, como os correios e telégrafos de sua originalidade, esta empresa teve que se modificar muito para não sair de circulação, as reformas nas emissoras de Radio e televisão, que a 25 anos tocavam os discos de vinil, hoje são todas informatizadas, nem o próprio CD é usado diariamente, as musicas já estão liberadas para serem baixadas na Internet. Será que estas tecnologias estão mesmo ajudando a população? Há falhas na Internet, fraudes e mais fraudes, principalmente nos bancos, o amigo de aleio clone as senhas e tem acessos às suas contas. Parece brincadeira, mas vez por outra isso vem acontecendo, e até aqui em nossa região onde as novas tecnologias estão sendo implantadas no início desde século.

Mudando de lembranças, aos 35 anos o atrás, na praça de quase todas cidades era ornamentada com muitas flores, era também constante a presença de bicicletas para alugar ou locar usando assim uma linguagem mais recente, o jovem alugava uma bicicleta para passear em volta da praça, mostrando a sua alegria para a adolescente que ele gosta, sentia-se um rei naquela hora, neste tempo o amor prevalecia e tenha a paquera acentua entre momentos de muitas emoções. Os serviços de alto falantes oferecendo musicas de jovens para jovens onde apenas as características como a roupa e suas cores eram apresentadas por um locutor quer falava com a voz grossa e lenta. Hoje todo mudou, aluga-se moto, os adolescentes não namoram mais, apenas ficam, o compromisso com o casamento é aleatório, e assim se vai. O mundo das drogas está bem próximo de nós e o alto grau de descordia aparece do nada para transformar em uma grande destruição. Será que estas mudanças estão favorecendo ou de forma conjunta deveria ficar como era antes. A falta de amor ao próximo é mais acentuada a cada momento em nosso meio. De Um lado conheci aqui em São José de Piranhas, uma igreja católica e duas igrejas evangélicas, hoje nota se um numero acentuado de católicos presentes na igreja, principalmente à presença de homens, e a criação de mais de dez sedes de igrejas evangélicas, será que o povo aumentou a sua fé em Deus? Será?

Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]