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Renato Abrantes

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Resposta a Leitor

03/02/2009 às 00h00

Recebi, com muita alegria, comentário ao artigo da semana passada, em que um senhor criticava as minhas observações sobre a postura dos governos norte-americano e brasileiro. Ele exigia uma resposta. Segue abaixo, na íntegra, o que dirigida a este leitor.

Prezado Sr.,

Muito obrigado pelo seu comentário, que bom que o senhor pensa diferentemente de mim. Mais ainda, pelo fato de expor seu ponto de vista. Aprecio por demais a democracia, que se constrói assim: na diversidade de idéias.

Respeito o presidente Lula como o chefe da Nação, reconheço seus méritos (por exemplo, a transposição do São Francisco, a liberdade de ação da Polícia Federal, prendendo gente importante, a extensão do ensino superior, entre outras coisas), mas, como o senhor, tenho o meu ponto de vista e minhas graves restrições a respeito do seu modo de governar. As barbáries dos governos anteriores aludidas em seu comentário não justificam os erros do atual.

Não quero descer a pormenores, mas o senhor há de convir comigo que muitas das atitudes do governo federal brasileiro são completamente repudiáveis, tanto a nível interno, como a nível internacional.

Alimentar o povo com um assistencialismo populista, por exemplo, sem dar-lhe perspectiva de futuro é mesmo que "dar o peixe e não ensinar a pescar". Isto somente para falar dos projetos assistencialismas (bolsas tudo), valiosas, com certeza, mas "viciantes".

Não quero, aqui, entrar nos pormenores da farra das medidas provisórias (que só devem ser emanadas pelo poder executivo em caso de extrema urgência e relavância); do extermínio em massa que o governo federal quer promover ao lecionar “educação sexual” (grande autoridade moral a do governo, não?) nas escolas de ensino fundamental, ensinando meninos e meninas de 11 e 12 anos a colocar preservativos em pênis de borracha e a chamar palavras de baixo calão, a partir de revistas em quadrinhos; ao empurrar no Congresso Nacional a aprovação de lei descriminalizante do aborto; a dificultar cada vez mais o acesso à aposentadoria (história de 30 minutos é um conto de fadas), etc., etc., etc.

Externamente, também não concordo que a minha Pátria (palavra inusual nos últimos oito anos, não é?) conceda refúgio a um terrorista italiano (comuno-socialista), enquanto negue asilo político a atletas cubanos que fugiam de uma ditadura cruel (comunista); que se mostre diplomaticamente apalermado frente às investidas contrárias aos interesses da nação, como no caso do gás boliviano, da hidrelétrica equatoriana, dos insultos venezuelanos à nossa casa legislativa, do desaparelhamento das nossas briosas Forças Armadas, etc. e mais etc.

A respeito do “Pai” (o nosso leitor se referiu ao Barck Obama de “pai”), como o senhor o define (meu, com todo o respeito, não!) Obama, não se iluda: é um pobre “bode expiatório” desta crise monstruosa que ora se desenvolve. Escolheram apenas mais um em quem colocar a culpa. Vejamos no que isto vai dar. Ainda há muita água a rolar por baixo da ponte.

Com minha gratidão por seu comentário e dando por encerrado o assunto.

Pe. Renato Moreira de Abrantes (Brasil acima de tudo).


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Renato Abrantes

Renato Abrantes

Advogado (OAB/CE 27.159) Procurador Institucional da Faculdade Católica Rainha do Sertão (Quixadá/CE)

Contato: [email protected]

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Advogado (OAB/CE 27.159) Procurador Institucional da Faculdade Católica Rainha do Sertão (Quixadá/CE)

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