Questão de ordem 3
Lance número um:
Essa semana pude avaliar, nas entrelinhas e nos bastidores, da polêmica criação do TCM – Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Paraíba, ação esta colocada em prática no finalzinho de 2007, pelo governador Cássio Cunha Lima, que já há deliberadamente, um espólio eleitoral sendo espreitado. A explicação para essa afirmação vem do fato de que, em se confirmando a instalação do TCM, alguns deputados podem virar conselheiros, consequentemente alguns redutos de votos vão sobrar. Aí, espertos como ninguém, os outros que ficam, já iniciam um trabalho de expiação. Ouvi da boca do próprio deputado Branco Mendes, do Democratas, que já pensava em entrar em algumas áreas do deputado Lindolfo Pires, que tem o nome insistentemente ventilado, pelos meios de comunicação, como possível escolhido para ocupar uma das vagas criadas com a instalação deste Tribunal. Parodiando o provérbio popular, quem tem os olhos fundos, começa a chorar bem cedo. Aliás, o deputado Branco, também foi enfático em informar, que toda essa celeuma em volta da instalação deste Tribunal se acaba, em poucas semanas, na hora que o governador decidir enfrentar as resistências colocadas pela oposição. Basta ele chamar a bancada e determinar, podem trabalhar pela instalação, afinal de contas, já dizia o saudoso ex-deputado Soares Madruga: “maioria não discute, vota”.
Lance número dois:
Ainda falando de herança, muitas são as apostas em Triunfo, para se saber com quem vai ficar a vaga de vice de Itamar Mangueira. Aqui entre nós e se o processo de escolha fosse, verdadeiramente, natural e feito as claras, o nome escolhido seria sem dúvidas o do atual presidente vereador Doutor Beto. Ele demonstra lealdade e confiança a toda a prova, desde que essa peleja começou. Acontece, que o caminho é outro, agora o prefeito tem a necessidade de reavaliar os mecanismos de escolha, se utilizando da máxima da política, de que nela só se pode somar e multiplicar, nunca dividir ou diminuir. Assim, ele tem que trabalhar no âmbito das candidaturas ditas oposicionistas, Cesário e Ednaldo, para dessa forma, neutralizar os efeitos nefastos de uma candidatura forte na oposição. A essa altura do campeonato, Damísio analisa quem é mais duro de enfrentar. E para apimentar ainda mais essa discussão, um pré-candidato a vereador de Triunfo me disse que Ednaldo dos Correios não é mais candidato a vereador, dando a entender que já se configura mesmo como pré-candidato a prefeito. E disse mais, ele resolve tudo até o dia 22, próxima terça-feira. Depois de tantos prazos estipulados, marcados e não cumpridos pelos políticos de Triunfo, o melhor a fazer é esperar para conferirmos.
Lance número três:
O programa cheque moradia, que reforma e constrói casas e que foi instituído pelo Governo do Estado da Paraíba, nessa gestão, já está atuando em Poço de José de Moura, numa parceria com a prefeitura daquele município. Os critérios para se enquadrar como beneficiário do programa, que é comum e igual para todos os municípios conveniados no Estado é que muda em Poço de José de Moura, lá uma outra exigência além das normais, como não possuir imóvel, ter mais de dois filhos ou residir em casa de taipa, foi inserida como forma de concessão. Essa semana, a prefeita Aurileide Moura escalou uma aliada política na comunidade de Casas Velhas, para sondar a dona de casa proprietária de uma casa de taipa Virgínia Dias do Nascimento, A ela perguntou em quem a mesma votava, e adiantou, se você puder ajudar com os candidatos da prefeita, ela lhe dá uma casa. Como a resposta não foi positiva aquela afronta e diante do questionamento feito por dona Virgínia, que quis saber se aquele não era dinheiro público, dessa forma, não poderia ser vinculado ao voto, a interlocutora saiu e deu calado como resposta. As vezes me acham crítico demais, mas não posso me calar diante de uma monstruosidade dessas. Em Poço de José de Moura, em se tratando de administração pública as coisas só funcionam no toma lá dá cá. O toma lá é qualquer benefício da prefeitura, que já é um direito do cidadão, o da cá é a exigência do voto em troca desse, que para eles é um favor. Agora se cale diante duma covardia dessas.
Lance extra:
Quem está lambendo uma rapadura para falar e botar a boca no trombone é o ex-prefeito de Santarém Luís Viturino dos Santos. Ele quer explicar os motivos, que o levaram a romper com o prefeito Nil Barateiro. Luís Viturino estaria preparando farta munição para esclarecer as verdadeiras razões, que o fizeram abandonar o barco remado pelo prefeito. Por está sendo cobrado por alguns eleitores, Luís Viturino, estaria disposto a contar tudo, sobre esse rompimento e, assim deixar as claras a sua real e necessária saída. O ex-prefeito, tem reiterado insistentemente, a despeito de especulações em torno de sua posição política na eleição de outubro, que não é candidato a prefeito, apoia a pré-candidatura da atual vice-prefeita Lucrécia Barbosa. Sobre o seu nome numa composição nessa chapa, só o tempo vai dizer.
Último lance:
Quem está diretamente envolvido com a questão da disputa do PTB de São João do Rio do Peixe, tem passado maus bocados nos últimos meses. Os principais afetados nesse imbróglio todo são os vereadores Teodomiro Dutra, Marcos do Jerimum e Nenenzinho do Gravatá, estes que são aliados do prefeito Lavoisier Dantas e esperam ansiosos um desfecho favorável. Noutro flanco estão, o próprio presidente da comissão provisória municipal, empresário Tantan Pires e o seu irmão pré-candidato a prefeito, Aírton Pires. De todas as posições, a que mais causa desconforto é a situação do vereador Nenenzinho do Gravatá, ele é irmão do ex-vice-prefeito, Toinho do Gravatá, que está filiado ao PSDB, comandado por Zé Aldemir, e diz, que na possibilidade de o partido ficar nas mãos de Tantan sairá candidato a vereador assim, não abandonará o esquema Zé Aldemir/Lavoisier. Por outro lado e com opinião destoante do irmão, Nenenzinho já informou a amigos mais próximos, que nessa hipótese sairá candidato pelo PTB e sob no palanque de Aírton. Como se vê, essa é uma situação bem constrangedora para integrantes de uma família, que sempre fizeram política num perfeito estado de harmonia, serenidade e união. E haja lexotam, para acalmar os mais nervosos.
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