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Francisco Inácio Pita

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Ponto de vista

20/09/2021 às 18h22

Presidente Jair Bolsonaro.

Por Francisco Inácio Pita

Primeiro quero avisar que não sou político, não tenho intenção de ser político e nem sou filiado a nenhuma agremiação partidária. Com base no momento em que vive o Brasil, para quem pensava que no último dia 7 de setembro o povo não iria comparecer às ruas, se enganou, muitas pessoas foram às ruas e avenidas em várias cidades do Brasil, agora eu tenho uma dúvida, será que todos que participaram das manifestações vão continuar apoiadores de Bolsonaro? Depois de ter casado e batizado, depois pedir desculpas ao ministro Alexandre de Moraes, intermediado pelo ex-presidente da república Michel Temer. O que será que eles conversaram? Nas redes sociais, já se ouviu muitos apoiadores revoltados, mas na verdade é melhor os poderes seguirem em harmonia do que trocando farpas como estava. E essa conversa de Bolsonaro com o ministro Alexandre de Moraes pode surgir efeitos de harmonia entre os poderes.

Gastando o dinheiro público com aeronaval e outras despesas, o Bolsonaro cometeu diversas irregularidades e se limitar em atacar alguns ministros do STF, teria sido bem melhor se ele tivesse falado de como iria controlar a inflação, resolver o problema da segurança pública, melhorar saúde, a educação, anunciar programa de criação de emprego e renda, e tantos outros ações que o Brasil precisa, mas ele se limitou a fazer apenas politicagem e atacar o Supremo Tribunal Federal com ameaças, reconhecemos que o supremo estava exageram em sua dose, talvez queira mostrar o poder que tem sido desprezado pelo presidente da república, Bolsonaro a todo o momento solta as suas críticas, talvez para o povo esquecer o aumento dos combustíveis, do botijão gás e os produtos da cesta básica que aumentaram exageradamente nos últimos dois anos.

Ele alega que o aumento dos combustíveis, por exemplo, a culpa é dos governadores de que ele é adversário, mas está claro que Bolsonaro ainda não desceu do palanque, e enquanto eles trocam acusações, o povo, principalmente o de menor poder aquisitivo está sofrendo, muitos passando necessitar até na alimentação e outros, sobrevivendo de bolsas que não resolve o problema.

O Brasil já viveu uma inflação de quase 2.000 % ao ano, durante o período de transição do cruzeiro, cruzado, cruzado novo até chegar ao real. Somente este ano a gasolina já subiu mais de 27 %, e desde que eu era criança sempre escutei falar, quando a gasolina aumenta, a tendência é aumentar todos os produtos. E o que devemos fazer? Na verdade é uma pergunta muito difícil de responder, quem foi eleito com o objetivo de nos representar, poucos deles estão dando importância a atual situação em que passa o Brasil. Deus permita que isso não aconteça uma inflação igualmente a da década de 90, mas tudo caminha para piorar, num país em que a maioria dos integrantes da câmara dos deputados e do senado federal é acusada de corrupção, um STF com alguns ministros suspeitos de dois pesos e duas medidas e um presidente aparentemente desequilibrado emocional, dificilmente vai ter uma boa gestão no Brasil. As quatro forças que manda no poder e na legislação brasileira, que podia estar vivendo em harmonia, estão desarmônica, é cada uma querendo apenas mostrar que tem poder, e as ações que favorecem o povo fica em segundo plano, eu confesso que estou preocupado com tanta politicagem da parte de quem quer entrar para comandar os destinos do Brasil e de dos que estão no poder, um exemplo é o presidente que já acertou em algumas coisas, mas já cometeu diversos erros e ainda não desceu do palanque.

Quem ganhava um salário mínimo em janeiro de 2020, agora em setembro de 2021 já vê uma grande diferença quando vai ao supermercado para comprar os mantimentos necessários da sua alimentação, hoje já se compra uma quantidade bem menor de produtos com o mesmo dinheiro de janeiro de 2020. E eu quero agora perguntar e perguntar não ofende: o que tem de bom nesse país chamado de Brasil atualmente?

Que país é esse onde várias instituições e empresas devem milhões ao INSS, e os governos ao invés de cobrar a dívida, faz uma reforma sacrificando o pobre trabalhador brasileiro. Os maiores devedores da Previdência Social são as empresas: Vale do Rio Doce, JBS, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco Bradesco, segundo o Ministério da Fazenda, devem aproximadamente 426 bilhões ao INSS. Por que os governos ao longo dos anos não cobraram a dívida do INSS? Sabemos que essas empresas lucram anualmente bilhões de reais.

Ao todo, são mais de 500 empresas devedoras ao INSS no Brasil, falta moral não só do presidente Jair Bolsonaro, essa dívida não é de agora, outros presidentes anteriores poderiam ter cobrado antes de ter acumulado um valor maior.

O que falta é moral e decisão do governo em geral, desde presidente da república, congresso nacional, câmara dos deputados e o próprio STF, todos não querem mandar no Brasil? O que falta é respeito aos nossos direitos, nós continuamos com poucas opções e sendo massa de manobra da classe política brasileira, votando em político para nos representar e eles mudam o seu objetivo, representa primeiro a si próprio. A população precisa pesquisar o passado e o presente dos candidatos que vai escolher para votar, enquanto o povo não aprender a votar o Brasil vai continuar sendo manobrado pela classe política, ficando com a maior fatia dos nossos impostos e população sofrendo com falta de assistência médica, tendo uma educação mal estruturada e desatualizada em relação aos países de primeiro mundo, falta no momento atual projeto de criação de emprego em renda, enfim, que poderia está preocupado é quem menos tem preocupação com a situação de pobreza. A maioria dos políticos corruptos deseja ver a pobreza cada vez mais pobre, para nas eleições trazer as pequenas ajudas paliativas e receber em troca o voto. Estou falando nenhum fato novo, em todas as eleições estes fatos se repetem, os políticos chegam de cara lisa, prometem tudo e falta como sempre.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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