Palocci, PMDB e algazarra
Notícia publicada nesta semana em portal eletrônico informa: “PMDB quer 50 cargos para seguir na defesa de Palocci; uma das colocações é para José Maranhão.”
E no 1° parágrafo a informação é tornada ainda mais clara: “O PMDB tem na ponta da língua a solução para pacificar sua relação com o governo da presidenta Dilma Rousseff: cargos. Ao todo são cerca de 50 posições que ainda estão pendentes desde janeiro, quando começou a ser formado o segundo escalão.”
Logo em seguida aparece a faca no pescoço: “Os peemedebistas se aproveitam da crise em torno do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para conseguir as nomeações. A caixa d´agua está enchendo. Palocci precisa ceder, diz um senador do PMDB que costuma ser recebido no Palácio do Planalto.”
É isso, a política do PMDB é a política do emprego. Do emprego público para seus caciques derrotados nas eleições e, como já disse, no mais das vezes derrotados e fraudadores da Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja: derrotados e criminosos!
É essa gente que o PMDB quer ver dirigindo empresas estatais e de economia mista no Brasil para, em troca, apoiar o governo Dilma e livrar a cara do Ministro Chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, envolto em mais um rumoroso caso.
E o mais inacreditável é que o partido assume essa postura publicamente, sem o menor pudor. Assume a negociata, a troca, o escambo, a política do toma lá dá cá, como se isso fosse uma coisa normal. Como se os eleitores tomassem tal postura por regular.
Triste país, triste povo, triste governo, triste partido, triste ministro, triste sina brasileira esta de ter que conviver com tais práticas.
Até quando tanta algazzara? Até quando?
S O L T A S
*A bancada governista na Câmara Municipal de Cajazeiras topa criar a CPI do IPAM. Mas impõem uma condição: a investigação precisa investigar desde 2001. E agora, vão ou não criá-la?
*Os funcionários de todas as Universidades Federais do Brasil, incluindo UFPB e UFCG, na Paraíba, devem entrar em greve por tempo indeterminado na próxima quarta-feira, caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo do PT.
*A oposição ao governo Ricardo Coutinho (PSB) tem tudo a ver com o desmantelo econômico-financeiro herdado pelo sucessor de Zé Maranhão, e ainda fica acusando o governo de inoperante, insensível, e outros qualificativos mais. O nome disso é hipocrisia!
*Não dá para entender o deputado Wilson Filho (PMDB) participando como jurado da escolha da Miss Paraíba, quando no mesmo dia a Câmara Federal votava o novo Código Florestal. É para isso que foi eleito?
*Vi uma foto esta semana num portal que bem resume a honradez e seriedade na política paraibana. Nela, vê-se Inaldo Leitão que era secretário do governador Cássio abraçado e sorrindo com Zé Maranhão, o vereador Fernando Milanez que era secretário do então prefeito Ricardo Coutinho aplaudindo Zé Maranhão, e os deputados Nivaldo Manoel (ex) e João Gonçalves, da bancada de Cássio na Assembléia, batendo palmas e sorrindo ao lado de Zé Maranhão. É como diz o ditado: “no governo, até o rabo do jumento é doce!”
*Vereador Delsinho diz que deixará o PT e reafirma voto e apoio a Carlos Antônio(DEM). Mas vai se aconselhar, primeiro, com o ex-deputado Jeová Campos (PT). Aí tem coisa, não? A propósito, Delzinho será o entrevistado deste domingo do Trem das Onze
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