Os Dois Lados da Semana Santa
Por Francisco Inácio
Segundo o Novo Testamento, os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez "cristãos" em Antioquia (Atos 11:26). Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.
No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição, o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Cristo. A Semana Santa convergem os dois trunfos mais importantes da Igreja Católica em nosso país.
De um lado, a Campanha da Fraternidade, instrumento privilegiado de inserção da Igreja na sociedade, assumindo causas importantes e de comum interesse, como se comprovou mais uma vez neste ano com o tema da segurança pública.
Por outro lado, as celebrações litúrgicas da Semana Santa, que melhor recolhem os sentimentos religiosos e a expressão de fé do povo brasileiro, desde o Domingo de Ramos, passando pela paixão do Senhor, e chegando à festa da Páscoa.
Nesta convergência entre ação social e celebração religiosa, encontramos a justificava maior para a Igreja Católica se sentir integrada na história e na tradição do povo brasileiro, com o lugar que lhe compete de direito, como instituição que tem sua identidade própria, a partir de sua missão religiosa, mas que tem também o seu lugar na sociedade, por sua consistência institucional e pela atuação social que dela decorre.
As campanhas anuais da fraternidade, que há décadas a Igreja vêm promovendo, se tornaram símbolo da interação positiva que pode existir entre uma entidade de cunho religioso, como é a Igreja Católica, e a sociedade civil de nosso país. Ao cumprir sua função específica de expressar a fé, a Igreja se mostra solidária com as questões que permeiam a vida da sociedade. Tornando assim mais social e integrada as ações sociais dos governos ou pelo menos despertando as idéias aos governantes de fazer mais pelo povo. Ela também oferece sua valiosa contribuição, seja motivando seus membros a participarem com responsabilidade da cidadania, seja oferecendo para a própria sociedade sua competente atuação concreta em diversos campos de ação social, sobretudo em atividades de caráter beneficente, mas também apontando valores que são coincidentes com o interesse comum de toda a sociedade. Observando o site da CNBB, de onde copiamos e inspiramos boa parte desta matéria, concluímos os intentos da igreja católica em realizar a semana santa levando seus adeptos as tradições centrais que é o Cristo vivo e ressuscitado. Na semana santa se vive a entrega , morte e paixão de Jesus Cristo que viver entre nós como um homem de. Jesus veio para dar exemplo a humanidade, mas ainda hoje mais da metade da população mundial não conhece Jesus Cristo.
A diversidade de religião evangélica em todo o universo vem aproximando mais as pessoas ao lado de Cristo, muitos só se ligam a uma religião na hora da dor, quando tudo passa se distancia. Conhecer Jesus Cristo não é apenas saber que ele existe , mas conservar os seus mandamentos, cumprir os seus ensinamentos e tratar a todos como verdadeiro irmão.
Jerusalém, por ter sido o local desses acontecimentos, é que deu início a essa tradição seguida pelas demais igrejas. Assim a sexta-feira comemora especialmente a morte de Jesus Cristo, o sábado era o dia de luto e o domingo era a festa da ressurreição, o que se conserva até hoje pela maioria dos seguimentos religiosos.
Tudo começa no domingo de Ramos, que comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e termina no domingo de Páscoa propriamente dito.
Com cerca de 2,13 bilhões de adeptos, o cristianismo é hoje a maior religião mundial, cristianismo começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do Islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica que significa pertencente a Abraão, patriarca hebreu que teria vivido por volta de 1850 a.C.
Atualmente cerca de 33% da população do mundo estão ligadas no cristianismo e predominante na Europa, América, Oceania e em grande parte de África e partes da Ásia que celebra a Paixão de Cristo na semana santa. A subida de Jesus Cristo ao Monte Calvário, Morte e Ressurreição para a salvação da humanidade; para o resgate das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Quando os fiéis são batizados, aplica-se a cada um deles os efeitos redentores da Morte e Ressurreição de Cristo. Por isso, o cristão católico convicto celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa.
Após esta breve exposição e informações sobre a semana santa, vamos mostrar o outro lado, lado cruel para a nossa população. Com base em tradições e inversões do sistema comercial, no intuito único de apenas crescer suas economias, leva uma falsa informação, instruindo a população ao consumo de diversos produtos,como se a população fosse obrigada a consumir.
A Semana Santa não acontece na mesma data todos os anos. Assim como o Carnaval, é um evento móvel que varia em relação ao calendário litúrgico da Igreja Cristã. O Carnaval termina na terça-feira a meia noite e tem inicio a quaresma a partir da Quarta-Feira de Cinzas, inciando assim os dias Santos.
(A Semana Santa é um período religioso do cristianismo de religião monoteísta que significa “prestar culto a uma divindade”, “ligar novamente”, ou simplesmente “religar”) pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças. baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tendo como base de encontro os Evangelhos, parte integrante do Novo Testamento. Os cristãos acreditam que Jesus de Nazaré viveu entre os cristãos, pregou , ensinou , curou em nome de Deus, fez diversos milagres e morreu crucificado na cruz e ressuscitou ao terceiro dia , subiu ao céu está sentado à direita de Deus pai e todo poderoso.
De volta para o outro, a semana santa com o seu lado tradicional e leva ao invento do homem sem fé, aproveitando para fazer promoções na mídia e instruir o povo ao consumismo. Transmitem informações de que na semana santa deve ter: vinho, bacalhau, peixes, produtos ahacolatatos, queijos e outros produtos onde os comerciantes oportunistas e desprovidos do lado cristão, aproveitam o alto consumo e procura desses produtos para aumentar os preços. Os meios fiscalizadores devem procurar atuar melhor e encontrar uma forma de acabar com a ideia desses exploradores. Não se tolera em pleno século 21 o desconhecimento do povo e a facilidade que alguns comerciantes oportunistas atuam em seus estabelecimentos sem nenhuma fiscalização. O povo podia rejeitar esses produtos, simplesmente não comprar. O próprio Deus é capaz de perdoar quem não entrar no jogo de tais comerciantes. A igreja católica orienta aos seus adeptos a jejuar na semana santa, evitar comer carne, mas os cristãos devem comprar a carne e doar a alguns que nunca come carne essa ação bem aconselhável.
Depois da Encarnação e Morte cruel de Jesus na Cruz, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que “Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16).
São Paulo explica a grandeza desse amor de Deus por nós com as seguintes palavras aos romanos: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós… Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida” (Romanos 5,8-10).
Cristo veio a este mundo para nos salvar, para morrer por nós. Deus, humanizado, morreu por nós. O que mais poderíamos exigir do Senhor para demonstrar a nós o seu amor? Sem isso, a humanidade estaria definitivamente longe de Deus por toda a eternidade, vivendo o inferno, a separação de Deus. Por quê? Porque o homem pecou e peca desde os nossos primeiros antepassados; e o pecado é uma ofensa grave a Deus, uma desobediência às suas santas Leis, a qual rompe nossa comunhão com Ele. Por isso, diante da Justiça de Deus, somente uma reparação de valor infinito poderia reparar essa ofensa da humanidade ao Senhor. E, como não havia um homem sequer capaz de reparar, com o seu sacrifício, essa ofensa infinita a Ele, então, o próprio Deus – na Pessoa do Verbo – veio realizar essa missão.
A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a salvação da humanidade; para o resgate desta das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (cf. Rom 6,23).
Mas agora Jesus nos libertou; "pagou o preço do nosso resgate". Disse São Paulo: "Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e protestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz" (Col 2, 12-14)
Quando fomos batizados, aplicou-se a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Cristo; a pia batismal é portanto o túmulo do nosso homem velho e o berço do nosso homem novo que vive para Deus e sua justiça. É por isso que na Vigília Pascal, do Sábado Santo, renovamos as promessas do Batismo.
O cristão, que entendeu tudo isso, celebra a Semana Santa com grande alegria e recebem muitas graças. Por outro lado, aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo dela apenas um grande feriado, é porque ainda não entenderam a grandeza dessa data sagrada e não experimentaram ainda suas graças. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande mistério de amor!
O cristão católico, convicto, celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa e não se envolve em atos como beber todos os dias grande quantidades de vinho, muitos são tão viciados que se embriagam na semana santa. Sem querer se meter com a vida destes , mas onde esta a sua fé ? com a semana santa se inicia a celebração da entrada de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos). O povo simples e fervoroso aclama Jesus como Salvador. E grita: "Hosana!"; "Salva-nos!" Ele é o Redentor do homem. Nós também precisamos proclamar que Ele – e só Ele – é o nosso Salvador (cf. At 4,12).
Mas naquela épuca os traidores pelo poder crucificaram Jesus, essa crucificação ainda hoje existe na Terra, muitos patrões trata mal os seus funcionários, uma espécie de crucificação diferente, Cristo ver tudo isso com muita tristeza , se você se enquadra em um desses maus padrões ainda é tempo de se arrepender a se salvar, aproveite o momento solene e emocionante para se converter a Jesus Cristo.
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