Orgulho de ser brasileiro
Ele carrega no nome a brasilidade de um mineiro de Paracatu que, aos 59 anos, vai assumir a Presidência do Supremo Tribunal Federal tornando-se o primeiro negro a assumir o STF.
Advogado, professor, jurista e magistrado, Joaquim Benedito Barbosa Gomes, ou simplesmente Joaquim Barbosa, como é tratado, ganhou notoriedade quando passou à condição de relator do processo do chamado mensalão.
Do Oiapoque ao Chuí, de um recanto a outro deste imenso Brasil, o ministro Joaquim Barbosa é como que um troféu de cada brasileiro humilde a dizer: “até que enfim, justiça”, ainda que poucos dela entendam. A justiça a que se remetem aqui os brasileiros orgulhosos de Joaquim Barbosa, é o fato de figurões da política nacional estarem efetivamente sendo julgados na mais alta corte de justiça do país, com relato firme daquele mineiro.
Por onde passa, o ministro é saudado carinhosamente por pessoas do povo que lhe pedem autógrafos e fotos. Barbosa é o mais novo pop star brasileiro!
O que poucos sabem, contudo, é que mesmo antes de sua reconhecida atuação no rumoroso processo, o brasileiro Joaquim Benedito Barbosa Gomes já dava lições. Filho de um pedreiro e de uma dona de casa, ele é o primogênito de oito filhos que se tornou arrimo de família quando os pais se separaram e que, aos 16 anos foi sozinho para Brasília atrás de emprego.
Na capital federal, conseguiu emprego na gráfica do jornal Correio Braziliense e concluiu o 2° grau em colégio público. Sempre estudando, obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília onde, posteriormente, conseguiu seu Mestrado em Direito do Estado.
“Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serpro (1979-84). Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993.
Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.” (Wikipédia Google)
Pobre, negro, do interior, Joaquim Barbosa é hoje o nosso motivo do orgulho de ser brasileiro!
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