O novo Refis: mais oxigênio para empreendedores, por José Gonzaga Sobrinho (Deca)
As empresas não são ilhas isoladas do cenário da crise econômica em curso no Brasil.
Aliás, muito pelo contrário.
O setor privado sofre – e muito – com a recessão econômica, que provoca desemprego, encolhe a renda e, por tabela, reduz a capacidade de consumo dos cidadãos.
Trata-se de um círculo nada virtuoso que contamina todo o tecido financeiro do País, atingindo em cheio os setores empresariais.
Empreendemos a partir do Senado Federal forte gestão junto ao Governo Michel Temer para que o universo que empreende neste País ganhe algum oxigênio para sobreviver a esta tempestade.
Pois não é de outro lugar, senão das empresas, que efetivamente deve vir a reação econômica brasileira.
A mensagem é clara: o empreendedorismo, que movimenta a economia e gera os empregos tão necessários, precisa de socorro.
O presidente Temer, mais uma vez, se mostrou sensível. E partiu para a operacionalização, incluindo no pacote de medidas microeconômicas (ainda a ser oficialmente apresentado) o novo Refis.
O novo programa de recuperação fiscal ampliará o parcelamento dos débitos (até 240 meses) e perdoará até 90 por cento de juros, multas e mora.
Não se trata de uma generosidade graciosa.
Trata-se, antes disso, de uma ação para que os cofres da União possam voltar a ser reabastecidos pelos recolhimentos dos impostos dessas empresas, que perderam na crise a capacidade de honrar seus compromissos fiscais.
As novas condições – ainda pendentes de regulamentação – oferecem a chance não só de cumprimento das obrigações fiscais, mas de sobrevivência dos negócios.
Falidas, a empresa não gera nem impostos nem empregos.
A empresa nacional precisa, portanto, sobreviver.
E encontra, no novo refis, a renovação do seu estoque de oxigênio!
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