O novo radiojornalismo

Finalmente o radiojornalismo em Cajazeiras voltou a funcionar em 220 volts. Após a partida de estrelas como Josival Pereira e Gutemberg Cardoso há alguns anos, parecia ter acontecido uma acomodação voluntária entre aqueles que fazem a melhor radiofonia do interior nordestino. Mesmo com a entrada de um novo prefixo no ar, a Arapuan FM, as coisas pareciam não ter mudado tanto assim.

Mas neste final de 2007 as coisas parecem ter se encaixado e a concorrência volta a ser estimulada, fazendo com que o ouvinte passe a ter um amplo leque de opções no dial do seu rádio.

Nas emissoras de freqüência modulada, a caçula da cidade, a Arapuan, apresenta o jornalismo em um único horário, das 6h00 às 8h00, sob o comando de Gilberto Lira e Marcos Rodrigues, este último egresso da Difusora Rádio Cajazeiras, onde trabalhou por mais de vinte anos. O programa foi criado por Nilvan Ferreira e Fabiano Gomes e consolidado por Jarismar Pereira e Gilberto Lira. Na Cidade FM, George Lira (ou Abrantes Júnior) comanda o jornalismo também das 6h00 às 8h00, disputando a audiência com a Arapuan FM e com o enlatado governamental produzido pela Rádio Tabajara e reproduzido por praticamente todas as emissoras paraibanas.

Ibope
Dentre as emissoras AM, pioneiras no rádio cajazeirense, as atrações são fartas e variadas, com Difusora, Rádio Alto Piranhas e Rádio Oeste da Paraíba produzindo e apresentando suas resenhas matinais.
À tarde, a coisa literalmente esquenta. A Oeste saiu na frente e já há algum tempo apresenta o Além da Notícia, com Petson Santos e Francisco Matias no comando. A Alto Piranhas contra-atacou recentemente, trazendo a irreverente dupla Nilvan Ferreira e Fabiano Gomes para apresentar o Rádio Vivo, dando uma alavancada substancial no seu horário. Por fim, a Difusora recontratou Paulo Feitoza e trouxe Adjamilton Pereira, que, desvinculado do poder público, promete um jornalismo combativo e polêmico no tradicionalíssimo Boca Quente.

CRISTIANO MOURA
Revista Oba!

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Adalberto dos Santos

“O apetite pelo poder cria monstros, o apetite pela beleza, seja um romance, uma pintura ou uma sinfonia, desperta sensibilidades para o mundo e a condição humana.” (Mario Vargas Llosa)

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