O HU Sertão ganha sobrevida
Por Alexandre Costa
A nomeação do professor Antônio Fernandes para o cargo de reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na última segunda-feira (22), reacendeu a discussão sobre dois temas polêmicos que fervilham na pauta dos sertanejos do alto sertão Paraibano que são visceralmente interligados: A indicação pelo Presidente da República de um reitor que não estava no topo da lista tríplice eleita pelo concelho pleno da universidade e a construção de um hospital universitário.
A nomeação de um reitor que não figura como o primeiro da lista tríplice já virou rotina para o presidente Bolsonaro em vários estados do país inclusive aqui na Paraíba, uma estratégia de mestre do presidente que atinge em cheio o berço da esquerda ideológica do Brasil, prática essa que tende a ser irreversível e adotada em larga escala depois de chancelada recentemente pelo o STF.
Não pretendo aqui me imiscuir na refrega ideológica patrocinada por ativistas de esquerda ou de direita sobre a nova prática presidencial de escolher os reitores das universidades brasileiras, apenas externar minha perplexidade com a cegueira ideológica de alguns segmentos da esquerda aqui do sertão que não conseguem enxergar que por trás dessa nomeação de Antônio Fernandes.
Na verdade o que esta em jogo é o destino da obra do século no alto Sertão da Paraíba que consolidaria Cajazeiras e região como um dos maiores polos de serviços médicos do Nordeste: O Hospital Universitário do Sertão. Uma super estrutura hospitalar, orçada em mais de 270 milhões de reais, com 200 leitos, sendo 50 de UTI, com um contingente de mais de 2000 funcionários entre médicos enfermeiros e corpo de auxiliares oferecendo serviços médicos de alta e média complexidade.
Antônio Fernandes Filho tem um perfil de um carreirista clássico, gestor de mão cheia, filho de Uiraúna (PB), graduado em farmácia e bioquímica pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutor em farmácia pela Universidade de São Paulo (USP), foi diretor do Hospital Regional de Cajazeiras, ex-diretor do Centro de Formações de Professores de Cajazeiras da UFCG, idealizador e presidente do comitê pró-construção do HU Sertão, chega ao cargo máximo da instituição com uma tarefa hercúlea, além dos desafios naturais que vai enfrentar em toda UFCG, destravar e viabilizar a construção do HU Sertão.
Não existe nome mais adequado para finalmente identificar e revelar as tais “forças ocultas” que sempre conspiraram contra o HU Sertão.
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