O Brasil não está parado
O pacote econômico que o Governo Michel Temer desembrulhou nesta quinta-feira 15 para os brasileiros sinaliza, de forma firme e proativa, que o País está disposto (e motivado) a reagir à crise econômica.
A nação, definitivamente, não está parada.
As medidas que estimulam o crédito e o consumo, desonerando o setor produtivo e reduzindo o endividamento dos trabalhadores, não poderiam, aliás, chegar em melhor hora.
Não só porque atacam a burocracia e dá oxigênio novo ao empreendedor endividado, além de aliviar a carga do trabalhador (igualmente sufocado pela recessão), mas também porque ocupa espaço numa pauta nacional que vinha priorizando as rinhas políticas e os abalos institucionais.
Uma pauta que, como costumamos dizer em bom “paraibanês”, não enche barriga de ninguém.
A mesa brasileira aguardava uma atitude positiva; ansiava por um gesto que viabilizasse fartá-la de pão e não mais de contendas.
E o Governo Temer respondeu. O pacote microeconômico é gesto eloquente e contundente nesta direção.
Mais do que propostas, o Planalto mostrou atitude.
As ações anunciadas em cadeia nacional, com potencial para aumentar a produtividade das empresas, estimulando o nível de atividade econômica e, por tabela, viabilizar a geração de emprego, são – sem tirar nem pôr – a síntese das medidas que o ministro Henrique Meirelles havia apresentado no dia anterior à bancada tucana.
Eu também estava lá e posso atestar que o ministro Meirelles e sua equipe estão confiantes de que o País colherá bons frutos, a partir destas interferências, ao longo de 2017.
As medidas, que vinham sendo elaborado há pelo menos dois meses, atacam de fato grandes gargalos nacionais – dos quais destaco, sem titubear, a burocratização dos pagamentos trabalhistas, acesso ao crédito e ao mercado exterior.
E as ações complementares – tais como o aumento da remuneração do FGTS e o uso de parte dessa “poupança” funcional para quitação de débitos – certamente cairão como um refrigério nos orçamentos domésticos dos trabalhadores.
Aliviados da carga pesada das dívidas, recuperarão o poder de consumo – gerando efeito cascata positivo sobre o comércio.
As perspectivas futuras são, de fato, animadoras
Desde já, porém, o simbolismo desse pacote econômico fala muito alto:
Diz não apenas que o Brasil não parou. Mas que os brasileiros podem fazer projeções mais promissoras para este 2017 que está chegando.
José Gonzaga Sobrinho (Deca)
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