Nas horas difíceis Deus está do seu lado
Por José Antonio
Na semana passada fiz um agradecimento a muitas pessoas que estiveram ao meu lado nos momentos difíceis em que vivi, antes e depois de um infarto e da cirurgia a que fui submetido na cidade do Recife, no dia 22 de setembro 2021.
Quando fui colocado num leito de uma ambulância com destino ao Recife, rezei uma Ave-Maria e entreguei o corpo e alma a minha santa de devoção: Nossa Senhora de Fátima e pedi a sua proteção.
Desde o meu retorno a Cajazeiras que tenho tomado conhecimento das inúmeras manifestações dos amigos e de um incontável número de pessoas, que desde aquele instante e até hoje têm feito orações e muitas promessas pela minha saúde e minha vida. Estas correntes de orações se fizeram presentes em muitos lares, em grupos de orações, em igrejas, capelas e no íntimo do coração de vários amigos.
Resta-me agradecer do fundo do coração a todos que me colocaram em suas orações, que pediram pela minha saúde e venho pedir que os que puderem continuem se lembrando de mim, fico profundamente grato e só Nossa Senhora é que poderá retribuir todas estas intenções.
Aprendi a rezar com minha avó materna, Isabel Rodrigues de Albuquerque (vó Bilinha), que fazia questão em nos colocar no colo e com muita paciência ia debulhando as ave-marias e no pescoço conduzia um belo rosário de contas azuis e brancas, que todos os dias rezava duas ou três, igual ao que meu pai, desde muito jovem, usou até o seu último dia de vida.
Meus pais eram muitos católicos e aos domingos eles levavam os filhos para missa e tinha quase que um lugar cativo num dos bancos da catedral de Cajazeiras. Meu pai tinha uma admiração enorme por Frei Damião e nunca perdia as santas missões e sempre o acompanhava nas caminhadas pelas ruas de Cajazeiras antes do sol nascer e a noite era a missa no patamar da igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima, que ficava lotado para ouvir os sermões de Frei Damião.
Casamento para os meus pais só tinham valor se fossem realizados na igreja e assim seus nove filhos tiveram que seguir suas orientações religiosas.
Na casa de meus pais tinha um oratório, onde diante dele vi muitas vezes minha vó Bilinha, que sempre residiu com meus pais, se curvar e rezar. Suas orações eram milagrosas. Diante deste oratório, meu pai, antes de ir para o trabalho, sempre fazia suas orações.
Mas foi minha mãe, Dona Mãezinha, que durante toda a sua vida deu demonstrações de muita religiosidade e só se sentia bem depois que rezava seu terço, e suas orações eram sempre na intenção da felicidade de seus filhos. Havia uma rede, na sala de visita de sua casa, aonde ela passava quase todo o dia com seu famoso terço a rezar. Receber a sua benção diária era tão necessária para nossa vida, como o pão que nos alimentava.
Até os últimos dias de seus noventa e dois anos de vida, sempre estive ao seu lado pedindo a sua benção e as suas orações e o aconselhamento e a orientação quando ia realizar qualquer negócio. Hoje, que já não tenho a sua presença física, vou sempre que posso, ao cemitério, e diante de seu túmulo, peço a sua benção e oro em intenção de sua alma.
A oração sempre me fortaleceu e hoje mais do que nunca, fui agraciado pelos inúmeros amigos e familiares, com suas preces pela minha saúde e minha. A todos a minha eterna gratidão.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário