Na volta ninguém se perde
Por José Antonio
Estou voltando a este canto página, ainda meio sofrido, depois de uma cirurgia cardiovascular, devido a um infarto, realizada no Recife. Estou com duas safenas e uma mamária, que felizmente, estão funcionando muito bem. Parece ter sido um milagre.
Muitas novidades, principalmente na área política aconteceram nestes últimos 50 dias, mas o que me deixou, como cajazeirense, mais feliz foi a aproximação do prefeito José Aldemir com o governador João Azevedo.
Sabemos que desde o inicio do primeiro mandato de Zé Aldemir, várias tentativas foram realizadas para que este fato se concretizasse, inúmeras foram as noticias dando conta deste fato, mas tudo em vão.
Amigos e lideranças locais instigavam Zé Aldemir todos os dias, mas o mesmo queria, como ficou comprovado agora, um acordo mais amplo, onde envolvesse sua esposa e deputada estadual Dra. Paula (PP), o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), além de outras lideranças da região do Alto Piranhas.
A deputada Dra. Paula já vinha há bastante tempo dando sinais de aproximação com o governador João Azevedo, principalmente nas matérias de interesse do governo do estado que chegavam na Assembleia da Paraíba, por outro lado, não havia uma só entrevista que a mesma prestava que não cobrisse de elogios as ações do governo da Paraíba. Os afagos da Dra. Paula e sua “esperteza” política foram importantes para esta aproximação, muito embora, Zé Aldemir, em muitas ocasiões, face às questões partidárias locais, fazia duras críticas ao governador João Azevedo.
Mas este casamento, neste momento, não interessava apenas a Zé Aldemir, mas essencialmente, ao governador João Azevedo e seu projeto de pavimentar solidamente a sua estrada de volta ao Palácio da Redenção. O governador sabe da importância de Cajazeiras, que possui o 8º colégio eleitoral, no cenário eleitoral da Paraíba e se ele já tinha uma boa parcela destes eleitores, via deputado Júnior Araújo e seu grupo político, nada melhor do que somar.
O que observamos a olho nu e em conversas com um bom número de cajazeirenses, é que não houve nenhuma desaprovação deste seu gesto político, principalmente, porque não aconteceu aquele “toma lá dá cá” de favores e cargos entre futuros aliados, mas ficou claro que a sua volta ao Palácio da Redenção se deu em obras e serviços, com volume de recursos consideráveis que a cidade de Cajazeiras tanta precisa.
Ninguém melhor do que Zé Aldemir conhece os meandros da Granja Santana e o do Palácio da Redenção e o que ele pretendia era apenas um sinal verde para encaminhar os pleitos de Cajazeiras junto às secretarias de governo, portanto, ele não se perde na volta.
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