Minha mãe ganha a eternidade
Dentre as inúmeras mensagens, cartas, telegramas, postagens nas redes sociais e telefonemas, pelo falecimento de minha mãe, a quem agradeço a todos do fundo do meu coração, escolhi uma (poderia ser mais uma dezena), enviada pela querida cunhada Maria Teresa, irmã de Antonieta, viúva de Gentil Oliveira, mãe de três encantadores filhos, nascida em Alexandria – RN, que reside em João Pessoa
“Toinho e Nieta
Desde domingo, tenho estado viajando no tempo; voltei aos dias e meses que nem sei se vivia, contudo, não apaguei nada da memória, em se tratando da doação de vocês conosco.
Seu Arcanjo colocou-se em lugar de avô e amigo, como que a escrever em letras de ouro que meus filhos, eram amados por ele e Dona Mãezinha, como a substituir a lacuna deixada por Gentil; é verdade que Deus faz coisas que aos nossos olhos parecem às vezes impossíveis; como não lembrar seus queridos pais com carinho? A longevidade de Dona Mãezinha fez florir em vocês um novo jardim, mesmo que o centro, o homem bom não mais estivesse presente.
Pois bem, não descreveria a saudosa Dona Mãezinha como uma mulher simplesmente, mas como uma mulher de coração provido de Santidade.
Seria difícil descrevê-la passo a passo, mas não impossível assemelhá-la a uma mulher virtuosa, uma vinha fecunda!
Sei que Dona Mãezinha era dona das pilastras que dão ao ser humano segurança, humildade, gratidão e amor ao próximo. Por essas e por tantas outras qualidades enquanto esposa, mãe, avó, bisavó, sogra e amiga, fitando-a com o rosário entre os dedos, numa súplica de pedidos de bênçãos, que só os grandes corações, prostam-se diante do Altíssimo, para suplicar e agradecer.
A você e a Nieta, uma seleção de grandes feitos por mim e meus filhos, conseqüentemente, guardo como quem não dobra apenas os joelhos, mas o coração.
Aos queridos Seu Arcanjo e Dona Mãezinha que nos precederam, certamente já cantam, com os justos o Hosana ao Senhor dos Senhores.
Na noite em que Dona Mãezinha já havia voltado ao lugar de onde veio, tive um sonho lindo com a mesma. O qual a narrarei na íntegra:
Sonhei que iria ao sepultamento dela e que a Igreja era como uns degraus para descer (como no tempo de Jesus) e ao adentrar na mesma vislumbrei o Altar de Santo Antônio trabalhado em ouro, como se fosse o local reservado para o sepulcro de Dona Mãezinha. Conclusão: associei ao céu.
Contei logo cedo a Salete, foi um sonho real… Segundo Salete, Santo Antônio distribuía pães aos pobres, assim semelhante às ações de Dona Mãezinha (Anfitriã por excelência).
Que Deus os conforte, o céu é realmente o grande prêmio, para ela o limite entre a eternidade e Deus.
Abraços afetuosos a todos, na certeza de que, o exemplo deixado por ela, os consolará.
Fraternalmente,
Maria Teresa”
Minha querida mãe, saudades eternas. Tenho certeza, pelas grandes ações de fraternidade, humanidade e caridade que praticastes em vida, estás hoje a contemplar a glória eterna.
Até o nosso reencontro nas alamedas das saudades.
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