Maria Clara, aquele abraço!
Por Francisco Frassales Cartaxo – “Direito de defesa”. Oxente, só existe o direito de defesa quando há ofensa a pessoas físicas ou jurídicas. E quando a parte ofendida seja nominada ou caracterizada de modo claro. Que fiz eu em crônica passada? Apenas usei recurso literária, aliás, comum em meus escritos. Então deduzi: direito de defesa deve ser alpiste para atrair canários!
Não criei narrativa nenhuma.
Muito menos falseei a realidade para engordar princípios defendidos há muito tempo. Não é de meu feitio nem de meu caráter. Sugeri tão somente abrir o foco para ter visão ampla da realidade, além, muito além do merecido sucesso pessoal de Maria Clara. José Américo, ao publicar A bagaceira, incluiu este aforisma: “Ver bem não é ver tudo, é ver o que os outros não veem.” Parafraseando: ver mal é ver um pedaço da realidade, desprezando o essencial. Foi isso, exatamente isso, que fez o competente médico Sabino Filho. Que paradoxo! Oftalmologista de seu quilate, que limpa nosso olhar com cristalino artificial, embaça seu próprio cristalino! Para ajustar narrativa a suas ideias? E onde fica a realidade nova, factual, emergente do Brasil de hoje?
Que realidade é essa?
Vamos aprumar o foco, leitor amigo. Basta abrir metade para escancarar estas evidências:
- Uso da internet de forma generalizada no Brasil inteiro, embora ainda não democratizada com amplitude e qualidade para todos. Maria Clara fez bom uso desse recurso tecnológico. Palmas!
- As cidades médias do Brasil crescem em ritmo acelerado e assumem funções antes desenvolvidas pelas metrópoles. Exemplos? Prestação de serviço de saúde e educação para muitos. Até pouco tempo, somente ricos e arremediados podiam enviar filhos e doentes às cidades grandes. Como assim? É só olhar ao redor. O nosso sertão já exibe esse fator, responsável parcial também pelo impulso ao crescimento econômico e mudança no padrão da construção civil.
- Hoje, pobres e pessoas de renda média têm largo acesso ao ensino superior. Existem milhares de jovens que agarram a chance de ascensão social, via entrada nas Universidades, até em cidades menores como Pombal e Pau dos Ferros.
- Essa realidade nova se impõe. E chega a forçar o governo a executar ações firmes em vários campos, inclusive, na infraestrutura e no transporte aéreo. Apenas gestores obtusos não enxergam isso!
E agora? Vou abraçar Clarinha, num abraço-símbolo, que abarque milhões jovens nordestinos, verdadeiros destruidores de preconceito contra nós!
O autor é tio, amigo-irmão do médico Sabino Rolim Guimarães Filho.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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