Mais um milagre do Padre Rolim
Gilda Sobreira, esposa de José Moreira, que residia ao lado da Praça Cristiano Cartaxo, foi indagada por uma anciã se fazia muito tempo que residia ali e falou: – aí em frente morava o Dr. Cartaxo e Gilda em seguida apontou para a praça onde tem a escultura de uma cabeça e uma poesia do Poeta e a anciã pensou, provavelmente, que ali ele estava sepultado, para em seguida, se ajoelhar diante da “Cabeça” e contritamente rezar com muita devoção e fé um rosário.
Num dos bancos da praça, na sombra de três frondosas cajazeiras, estavam sentados dois filhos de Cristiano: Tantino e Frassales, que a principio ficaram espantados com o inusitado fato e quando a anciã se levantou, indagaram qual o motivo da sua reza e ela respondeu: – “tava pagando uma promessa”.
E explicou que tinha um neto que estava muito doente e que já havia andado com ele para João Pessoa e Fortaleza para consultas e não apresentava nenhuma melhora.
Foi então, que certo dia, sonhou com o Padre Rolim e recebeu dele a seguinte recomendação: que procurasse Dr. Cartaxinho que ele ia manipular dois remédios e no outro dia fosse buscar e com menos de 15 dias o seu neto ia ficar bom da enfermidade.
E assim ela procedeu: procurou o doutor, que receitou o menino e depois de dois dias foi pegar o remédio e com menos de 12 dias o menino ficou curado.
O poeta Tantino Cartaxo, somente depois é que despertou para a importância do fato e disse que deveria ter anotado, não só o nome desta anciã, mas também o do neto, que acredita está vivo, pois este foi ocorreu logo depois da inauguração da praça, em 1993, quando o prefeito era Zerinho, num projeto elaborado por uma das netas de Cristiano, a arquiteta Melânia Cartaxo Aderaldo, que reside em Fortaleza.
Dr. Cristiano Cartaxo, que é primo segundo do Padre Rolim, serviu de “instrumento”, juntamente com esta anciã, para “operar” mais um milagre do Padre Rolim.
Existe, não somente por parte de Dom José, Bispo de nossa diocese, mas de outros segmentos da sociedade cajazeirense, interesse em “Beatificar” o padre e para isto uma das primeiras providências a ser tomada seria localizar no interior da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima onde estão os seus restos mortais.
Diante da importância do que seria a beatificação, realizar escavações no interior do templo, mesmo tendo que destruir o belo piso de pedras de mosaicos, seria irrelevante. Poderíamos, já que no próximo ano vamos comemorar o Centenário da Diocese, dar prosseguimento a este processo, que tem uma relevância grande, para todos nós cajazeirenses.
Outro milagre do Padre
Adolar Mennegolla, caminhoneiro gaúcho, me contou que, uma vez, ao viajar pela estrada do sal, no sertão nordestino, quando deu carona a uma senhora, de Luís Gomes-RN a Cajazeiras-PB, ouviu esta história que passo a vocês.
Maria de Lourdes, que residia no Sítio Serrote dos Cavalos, município de Cajazeiras, viu sua filha Alice aparecer com uma enorme dor de cabeça, que foi aumentando de intensidade, até que, de tanta dor, não deixava ninguém dormir dentro de casa. Procurou os médicos de Cajazeiras que internaram a criança. Sem maiores condições, tiveram de removê-la para a capital paraibana, onde Alice teve diagnosticado um tumor no cérebro que, devido a sua localização, era inoperável, sob pena de vir a falecer na cirurgia ou, se conseguisse sobreviver, passar o resto de sua vida em uma cama, sem movimentos, nem comunicação com ninguém, numa vida vegetativa.
Diante do inevitável, os médicos da capital deram à mãe remédios para manter Alice dopada pelo pouco tempo de vida que lhe restava.
De volta Cajazeiras, dona Lourdes foi às ruínas da casa onde o Padre Rolim nasceu e manteve um altar que, não por acaso, ficavam no sítio em que ela morava, e fez uma promessa ao religioso para obter a cura de Alice. Logo depois, viu sua filha parar de sentir as dores e ficar totalmente sem queixas.
Mãe e filha voltaram a João Pessoa onde os médicos, após realizarem todos os exames, declararam que o tumor havia sumido.
Desde então, Adolar conta esse fato a todos quanto conhece e, sempre que reza, pede ao Padre Rolim proteção para ele e sua família.
(Narrativa extraída de depoimento de Alfeu Lessa Calheiros, proprietário de posto de combustíveis no contorno rodoviário de Maceió-AL).
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