Lira, ausência a PB não perdoa
Tão logo assumiu o mandato de senador com a renúncia de Vital Filho que assumiu uma vaga no Tribunal de Contas da União, registrei neste espaço que o novo senador Raimundo Lira (PMDB) teria metade do tempo do outro senador cujo mandato expira-se em 2108, para mostrar serviço. Afinal de contas, restam-lhe quatro anos para começar e concluir o que tem para fazer e que pode ser feito, enquanto Cássio Cunha Lima (PSDB), seu provável concorrente, lá já está há quatro anos.
Mesmo considerando o mandato de Cunha Lima como sofrível (a revista Veja considerou-o como um dos piores do Senado), só a exposição midiática que o mandato proporciona, já influencia numa eleição.
Entende-se que recém empossado, Lira esteja tomando pé da situação na capital federal, principalmente num cenário nacional desfavorável como o que vislumbramos neste 2105. Isso agrava ainda mais quem já está em desvantagem temporal como ele em relação ao senador tucano.
O que o senador Lira precisa entender, se é que deseja disputar com chances a reeleição do mandato, é que por aqui ainda se faz política à moda antiga: pegando na mão, abraçando, comendo galinha de capoeira, buchada, e, óbvio, conversando. Conversando com as pessoas nas ruas, conversando com os prefeitos nas prefeituras, com vereadores nas Câmaras Municipais, com as lideranças políticas periféricas nos sítios, nos distritos, enfim, onde elas estiverem!
Não imagine, senador, que estejamos na Grande Londres, na Inglaterra, em Estocolmo, na Suécia, ou em Brabante do Norte, na Holanda…, ou em qualquer outra localidade de país de 1º mundo onde para se eleger valem mais as propostas e os posicionamentos ante os grandes temas nacionais. Estamos no Brasil, no Nordeste, na Paraíba, senador.
E mesmo considerando que as coisas na política por aqui começam a mudar, melhor não contar com essas mudanças como uma coisa 100% implantada até 2018. Não. O eleitorado paraibano está mudando sim, mas esse é um processo lento e demorado. Não se conte com essa mudança para as próximas eleições de senador, onde ainda estará muito valorizado o contato pessoal, insubstituível na atual quadra política estadual.
Organize-se sim em Brasília em termos de contatos, senador: visite os ministérios e os ministros, a presidenta Dilma, de quem o sr. é aliado, DNIT, DNOCS, BC, BB, onde houver uma fresta de luz para trazer para a Paraíba, faça-se presente. A Paraíba entende e agradece!
Mas guarde tempo senador Lira para também estar entre os paraibanos. Do governador ao agricultor. Ausência a Paraíba não perdoa!
S O L T A S
*O vereador Marcos Barros, fundador há anos da Associação dos Vereadores do Alto Sertão Paraíbano (AVASP), volta a dirigir aquela entidade, para salvá-la. Adormecida, a AVASP volta por aclamação ao comando do vereador cajazeirense, que já se movimenta para incrementá-la.
*A AVASP, que congrega os municípios de Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, Santa Helena, Triunfo, J.Claudino, Bernadino Batista, Poço Zé de Moura, Poço Dantas, Uirauna, Cachoeira dos Índios, Bom Jesus, São José de Piranhas, Monte Horebe, Bonito de Santa Fé, Carrapateira e Serra Grande, já esta em novo endereço: rua Barão do Rio Branco, 602 primeiro andar, tels. 3531- 7570 e 91124834. A propósito, já em março o presidente Marcos Barros quer realizar a 1ª. reunião da nova gestão.
*O deputado José Aldemir (PEN) teria sido visto em conversações com Arthur Cunha Lima, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Pauta: ???
*Corrinha Delfino esteve recentemente com a prefa. Denise. Pauta: ???
Domingo tem DEBATES POPULARES no Trem das Onze. Temas: Corrupção e Meio Ambiente.
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