Inteligência artificial: o atual ápice evolutivo da informática
Por Maria do Carmo – A população atual usufrui dos avanços na área da comunicação. O campo da tecnologia da informatização foi o ponta inicial para a arrancada no desenvolvimento do mundo digital, chegando mais uma surpresa. Se foi impactante o advento do computador, surgiu a internet fazendo parte da vida das pessoas e agora somada a personalização da Inteligência Artificial.
A história da origem da tecnologia da informação aconteceu bem antes do surgimento do primeiro protótipo de computador em 1830, a ciência da computação buscava caminhos para tornar este recurso mais útil na vida das pessoas. A informática composta por programas os quais agregam um conjunto de ferramentas processados através do computador propiciou rapidez e eficiência no campo industrial, nas fábricas, nos bancos, nos escritórios. À princípio causou susto, uma vez que o computador, exige conhecimento do homem contemporâneo na capacitação a fim da operacionalização da máquina digital, fato que ainda hoje, há muita gente precisando aprender e acompanhar o dinamismo deste aparelho tecnológico.
O processo de evolução não parou e outro universo chegou través da Internet; a primeira conexão aconteceu em 29 de outubro de 1969 entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de pesquisa de Stanford. A partir desta experiência o computador passa a ser conectado à rede mundial de computadores através das ondas energéticas do “wi fi”, possibilitando às pessoas realizarem a comunicação entre as mesmas em tempo hábil e real. A grande capacidade intelectiva do homem continuou buscando respostas para outras possibilidades no mundo tecnológico da informática computacional.
A Inteligência Artificial: duas palavras de atributos significativos grandiosos: a primeira, é a faculdade de conhecer, compreender e aprender; é a capacidade de resolver novos problemas e conflitos e adaptar-se à novas situações; a segunda é tudo que é produzido pela mão do homem, não pela natureza, que envolve artifício (Dicionário Oxford). No contexto da informática o termo Inteligência Artificial é definido também separadamente: a “inteligência” é de resolução relativamente fácil apontando para a questão de que o homem poderá construir; a natureza do “artificial’ seria consideravelmente mais difícil levando a questão da consciência, identidade e mente (incluindo mente inconsciente), sendo envolvido o único tipo de inteligência: “a inteligência do ser humano” base para a criação da Inteligência Artificial. (Enciclopédia Livre).
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Assim, a inteligência essa capacidade própria do homem constrói situações desafiadoras e ao mesmo tempo busca caminhos para as soluções de invenções colaborativas na vida do mesmo. Prosseguindo a linha de raciocínio da pesquisa respaldada na fonte citada anteriormente, para a operacionalização do sistema de (IA) foram desenvolvidas duas linhas: o simbolismo: representação de um conhecimento por meio da manipulação e símbolos na forma de estruturas construídas por seres humanos, baseado nas noções de lógica. A conexionista, modelo inspirado no funcionamento dos neurônios e depende do aprendizado baseado em massas de dados, tendo resultados mais acentuados dos conceitos com redes neurais.
O interesse do homem na criação a Inteligência Artificial tem raízes no passado, quando Aristóteles sonhava em substituir a mão de obra escrava por ferramentas autônomas; sendo esta possivelmente. a primeira ideia de IA que a ciência da computação exploraria tempos depois. Um juízo formulado a (400 a .c) tornou a IA concebível considerando que a “mente” em alguns aspectos, é semelhante a uma máquina, operando sobre o conhecimento codificado em linguagem interna e que o pensamento pode ser usado para execuções as ações.
A Inteligência Artificial surgiu de uma convicção filosófico da antiguidade e o interesse de vários cientistas contemporâneos na segunda metade do século XX, período em que foram realizados os primeiros estudos com a finalidade do criar de um sistema funcionando através de uma máquina, capaz de simular o pensamento humano e realizar várias tarefas. Neste papel a Ciência da Computação desempenha o papel central fornecendo as bases teóricas e os artefatos que tornaram possíveis as práticas para o desenvolvimento de algoritmos, modelos e técnicas computacionais.
Na criação da (IA) está presente o conhecimento científico multidisciplinar como: a Matemática fornecendo ferramentas para a manipulação, as declarações de certeza lógica, definindo também a base para a compreensão da computação e do raciocínio sobre algoritmos. A Psicologia apontou caminhos através da ideia de que os seres humanos e os animais podem ser considerados máquinas as quais representam mecanismo de raciocínio e de processamento de informação; a Linguística mostrou que o uso de linguagem se ajusta a esse modelo. Havendo também a participação de diversos subcampos: a Biologia molecular na tentativa de construir vida artificial, sendo a área da Robótica ligada à respectiva ciência procurando construir máquina que se aloje vida artificial.
O interesse de aproximar a máquina eletrônica à realidade da mente humana há a Neurociência computacional buscando entender o funcionamento do cérebro humano e aplicar esses insights no desenvolvimento de modelos algoritmos de (IA) inspirado no cérebro resultando no desenvolvimento de sistemas inteligentes nas contribuições para a (IA). A filosofia da mente explora as questões relacionadas à natureza da mente, da consciência e da inteligência computacional que envolve o processamento de linguagem natural (PLN) concentrado no prosseguimento de algoritmos e técnicas para que os computadores compreendam e processem a linguagem humana. Acrescentando a informação que a ciência cognitiva estuda os processos mentais e a inteligência humana relacionados à compreensão e modelagem dos processos cognitivos.
Em suma, a Inteligência Artificial é fruto da inteligência do homem, entretanto o mesmo precisa fazer o uso da “sua inteligência” com o discernimento daquilo que pode ser negativo e prejudicial nesta nova tecnologia. Os impactos positivos são visíveis por serem práticos, eficientes e atrativos, porém há nas entrelinhas certos malefícios relacionados à ética, ao econômico, ao social e sobretudo às relações humanas: essas realidades podem ser contornadas a partir do ponto de vista pautado no respeito à dignidade humana.
Paralelo à evolução das tecnologias deve ser instigada inteligência humana para o equilíbrio entre o uso das ferramentas no cenário da (IA) e não permitir que a mesma venha a prejudicar a vida de seres pensantes, a utilização do robô é para facilitar nas tarefas do homem, contudo, (IA) não pode substituir e nem anular as virtudes intrínsecas ao ser humano: sensatez, sensibilidade, respeito, dignidade, ética individual e profissional. Sem estes dons nos tornamos meros bonecos, vazios e nocivos à sociedade.
Professora Maria do Carmo de Santana
Cajazeiras, 31 de julho de 2024
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