Escândalo: se não tem, inventa!
Tem sido esse, infelizmente, o mote utilizado por parte da imprensa paraibana que busca, diuturnamente, envolver o Governador Ricardo Coutinho em algum escândalo. Caso não exista, inventa-se um.
A tática, que aliás vem desde que assumiu o Governo do Estado quando derrotou forte esquema eleitoral que por anos comandou a Paraíba e ‘controlou’ a imprensa, não vem obtendo os resultados esperados pelos inventores, o que, de certo, os leva a ciclicamente reinventarem algo.
Insatisfeitos com os resultados das tentativas anteriores, agora lançam mão de um relatório do Tribunal de Contas do Estado sobre os gastos da residência oficial do chefe do executivo paraibano para tentar enlameá-lo.
Primeiro é preciso ser dito o que os inventores de escândalos omitem: a Granja Santana, residência oficial do Governo do Estado, não é criação de Ricardo Coutinho, nem é ele o primeiro governante a ali residir. Situada à Rua Padre Ayres, em Miramar, já serviu de moradia para mais de 10 Governadores, tendo sido tombada em 2010 como patrimônio histórico e artístico da Paraíba.
Tarcísio Burity, Wilson Braga, Antônio Mariz, Ronaldo Cunha Lima, José Maranhão…, para não ir longe, antecederam Ricardo Coutinho e igualmente moraram na residência oficial do Governo da Paraíba. E tanto quanto hoje, a Casa Civil do Governo sempre teve a incumbência de abastecê-la com gêneros alimentícios e tudo mais necessário para a vida familiar do governante. Foi assim aqui, em São Paulo, no Ceará, no Rio Grande do Norte, na Bahia, no Mato Grosso, no Amazonas, foi e continua sendo assim no Brasil todo, inclusive no Palácio da Alvorada e Palácio Buriti, moradas da Presidenta Dilma Rousseff e do Vice-Presidente Michel Temer, respectivamente.
A propósito, quando venceu a eleição, foi empossado e passou a residir na Granja Santana, o atual Governador lá encontrou 10 cozinheiros(as), 48 policiais militares e meia dezena de governantas, entre outros salamaleques, só para atender o Governador e família. De pronto reduziu drasticamente esse contingente, relocando o excedente para outras repartições estaduais que estivessem necessitando.
Portanto, não há nada de irregular ou estranho no relatório do TCE paraibano. Tanto quanto os que o antecederam, Ricardo Coutinho tem família e tem as necessidade inerentes ao ser humano, como se alimentar, dormir, higiene pessoal, etc.
Querer fazer disso algo que comprometa a tantas vezes testada honorabilidade do governante paraibano, é forçar a barra buscando manchar uma história pública limpa. É praticar o jornalismo do “escândalo: se não tem, inventa!”
S O L T A S
*É melhor os eleitos baixarem a bola e se prepararem para fazer pelo menos o básico, ou seja, educação, saúde, limpeza e iluminação públicas, porque a partir de janeiro serão os responsabilizados pelas administrações públicas.
*Impressiona como a sociedade civil cajazeirense anda apática em relação ao desgoverno municipal neste final de gestão. Quem não cobra seus direitos, não merece tê-los!
*O que é feito da Associação dos Vereadores do Alto Sertão Paraibano, AVAP?
*Melhor para a administração Denise Oliveira que seu esposo, Carlos Antônio, seja um tipo de consultor informal do governo, sem cargo na edilidade.
*Domingo é dia de Trem das Onze!
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