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José Anchieta

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Ele é a luz

28/07/2010 às 23h51

Às vezes, a famosa luz no fim do túnel não aparece. A escuridão é maior que a claridade e corremos o risco de desesperar. Nem mesmo respirar fundo e fechar os olhos ajudam. Não conseguimos pensar, e o exercício da razão é algo quase impossível. A tempestade mental se instala e o turbilhão de pensamentos ruins gera o caos.

Somos frágeis, constatamos, pois sentimos que não controlamos nossas emoções, mas, sim, são elas que comandam o nosso corpo. No momento da raiva, ou da dor, ou, ainda, do sofrimento, o coração acelera, as faces ficam rubras, as mãos suam e gelam, e o estômago parece embrulhar.

A alma também sente as conseqüências de tudo isso. A insegurança e a indecisão insistem em desestruturar qualquer alicerce já lançado. O tremor do espírito é inevitável. Todos nós sentimos isto e fugir é ineficaz, não resolve nada.

Resolverá, sim, ah, resolverá, quando decidirmos abraçar a vida, com tudo o que ela nos proporciona, com os braços bem abertos. Só assim, o pranto se transformará em sorriso, o grito de dor se transformará em risos sonoros.

Erguer a cabeça, fixar bem a meta a atingir e marchar, sem medo, destemidos, altaneiros. Ou vencemos os problemas da vida, ou os problemas da vida nos vencerão. E a vida é cruel, ela não poupa ninguém. Quem fizer “corpo mole” não chegará lá, ficará na metade do caminho. A outra metade que não foi trilhada ficará por conta da tibieza.

O forte atinge, o fraco fica. O valente luta, o covarde escapa sorrateiramente da batalha. “Matar um leão por dia” não é para qualquer um. É para quem é forte e valente. No ringue da existência, só os ousados sobrevivem.

Quem é forte? Quem é valente? Em primeiro lugar, os que confiam em Deus e nEle depositam sua confiança. Os que assim fazem, podem, à noite, encostar sua cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente, pois é o Senhor quem constrói a cidade enquanto os operários dormem.

A valentia humana nada vale diante da simplicidade dos que lançam em Deus suas preocupações. As armas deste mundo desfalecerão, quando, novamente, o “Mar Vermelho” tiver de ser transposto, pois cavalo e cavaleiro, Ele arremessou-os outrora no mar.
Abaixo a dor, o sofrimento, a morte. Que se extinga a escuridão e a luz no fim do túnel comece a brilhar. Deus nos ajuda sempre.
 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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