Dinamismo político
O ex-deputado estadual Manoel Gaudêncio foi quem cunhou a célebre frase explicativa da atividade política: “Política é dinâmica!” Assim, ficavam explicadas as repentinas mudanças de partidos e de opiniões de nossos políticos. E até hoje a frase cunhada pelo “filósofo” e ex-deputado paraibano alicerça alterações e mudanças antes impensáveis.
Dinamismo político 1 – É o caso do poderá acontecer muito brevemente em Cajazeiras, caso o Partido Progressista (PP) seja convidado e aceite indicar um nome seu para a chapa majoritária capitaneada pelo ex-secretário João Azevedo (PSB). Se o PP se aliar ao PSB, é de se imaginar que o prefeito José Aldemir (PP) e sua esposa e pré-candidata a deputada estadual Paula Meireles (PP), acompanhem o partido e também fechem com JA.
Dinamismo político 2 – Caso isso ocorra, as três maiores lideranças política do município estarão do mesmo lado, ou seja, com João Azevedo: José Aldemir (PP), Denise Albuquerque (PSB) e Jeová Campos (PSB).
Dinamismo político 3 – Nesse caso, como os três grupos têm candidatos a deputado, apurados os votos e eleito João Azevedo, os cargos estaduais em Cajazeiras deverão ficar, em maior número, pela ordem: 1º) grupo com deputado eleito com mais votos, 2º) grupo com deputado eleito, e 3º) grupo sem deputado eleito. Caso todos elejam seus parlamentares, divide-se os cargos por 3.
Pegou mal – O mínimo que se pode esperar de um candidato ao Governo do Estado, é que o conheça. Daí porque pegou muito mal para o pré-candidato a governador Lucélio Cartaxo (PV), em entrevista à Rádio Espinharas, em Patos, afirmar que “vou ter uma atenção especial, pois a empresa não está cumprindo seu papel fundamental e hoje é deficitária.” Lucélio falava sobre a Cagepa – Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – hoje totalmente saneada e, diferente do que acabara de afirmar, superavitária e cumpridora sim de seu papel.
Pegou mal 1 – Em resposta ao desatino dito pelo pré-candidato do PV, o Presidente do Sindiágua – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação da Água e em Serviços de Esgotos do Estado da Paraíba, José Reno de Sousa, retrucou: “Nós repudiamos veementemente o pronunciamento do pré-candidato ao Governo do Estado, Lucélio Cartaxo, em entrevista sobre a CAGEPA. Ele precisa se lembrar que Ricardo Coutinho disponibilizava 6 milhões de reais por mês para a CAGEPA, no seu primeiro mandato, para a recuperação da empresa. Hoje a CAGEPA está recuperada, visto o superávit de 19 milhões em 2016 e o superávit de 65 milhões em 2017. Portanto não há como você afirmar que a empresa é deficitária. Água não é mercadoria”, lembrou José Reno. Hoje a CAGEPA é a maior empresa estatal do Estado, apresentando superávit de 65,7 milhões de reais em 2017, conseguindo fazer investimentos com recursos próprios, a exemplo das adutoras de Emas, Piancó, Monte Horebe, Carrapateira e Mata Limpa. Além disso, só com a ampliação da rede de abastecimento d’água estão sendo investidos 26 milhões de reais em 185 municípios paraibanos.”
Pegou mal 2 – A propósito, espera-se dos candidatos a governador da Paraíba que apresentem propostas, ideias, programas, etc…, e que não fiquem apenas e tão somente na superficialidade das considerações fáceis e quase sempre vazias de conteúdo. Trocando em miúdos, chega de blá, blá, blá e mi, mi, mi. O que a Paraíba quer é papo reto!
Xeque-mate – Denunciado pelo Ministério Público Paraibano como partícipe de uma trama que resultou na “negociação” do mandato do prefeito eleito em 2012 de Cabedelo, Luceninha, o radialista Fabiano Gomes procurou o órgão para dar depoimento espontâneo, afirmando que estava sendo alvo de ameaças veladas de morte por saber demais e ter provas do ocorrido naquela cidade.
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