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Edivan Rodrigues

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Diálogo de CZ com Ricardo Coutinho

18/04/2010 às 18h50

Por Francisco Cartaxo

Auditório lotado, 13 intervenções envolvendo mais de 30 perguntas, comentários e depoimentos. Foi assim que o Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC) abriu o I Fórum de Desenvolvimento de Cajazeiras no Teatro Íracles Pires, com exposição do pré-candidato a governador Ricardo Coutinho, ex-prefeito de João Pessoa. O bispo dom José Gonzáles Alonso coordenou o evento. Além dos que estavam no recinto, outros acompanharam os debates por meio de aparelhos instalados no ambiente ao lado, graças à TV-VIP. Milhares de ouvintes sintonizaram uma das emissoras (Rádio Alto Piranhas, Difusora ou Rádio Oeste) que transmitiram entre as oito e onze e meia da noite do dia 9 deste mês.

Tão boa quanto a presença física, a cobertura radiofônica do debate com RC foi a mediação isenta, segura, ponderada do bispo diocesano, de quem não se poderia esperar senão, exatamente isso, ele que veio das lonjuras da Espanha e já está integrado à comunidade sertaneja. O número de intervenções não foi maior por causa do horário, o cansaço estampado na fisionomia dos presentes. Tudo isso diz bem do interesse nas discussões de temas relevantes.

O debate se deu sob a égide da seriedade. Seriedade do expositor e das perguntas feitas por professores, empresários, líderes políticos, comunitários e classistas, a maioria versando sobre assuntos de interesse coletivo tal qual sugerido no estudo preparado pelo MAC, entregue aos pré-candidatos e divulgado pelo Gazeta, na edição de 12 de março. A propósito, Ricardo Coutinho o utilizou, no mínimo, quatro vezes, incluindo citação de números dele extraídos, demonstrando assim ter lido o documento.

Os temas tratados no debate fugiram de questões meramente partidárias ou eleitorais como é costume em ocasiões semelhantes. O diálogo com o pré-candidato Ricardo Coutinho girou m torno de problemas fundamentais como: utilização racional dos recursos hídricos no semi-árido, participação popular nas decisões de governo, uso de drogas, juventude e escola pública de qualidade, pólo de ensino superior, aeroporto de Cajazeiras, gestão do Hospital Regional, controle social das ações de governo pela sociedade organizada, planejamento estadual regionalizado como meio de corrigir os desníveis existentes na economia paraibana. Sempre discutidos em nível elevado.

Encontros dessa natureza fazem bem à democracia. Ajudam as pessoas a formarem opinião acerca dos postulantes a governar a Paraíba, onde, por desventura, a desinformação é gritante, mercê dos interesses subalternos existentes por trás das posições assumidas por muitos operadores da comunicação social.

Em resumo, foram três horas de diálogo estimulado por 13 intervenções, mais de 30 perguntas, comentários e depoimentos sobre temas fundamentais para o desenvolvimento de Cajazeiras e do sertão. Tudo isso aconteceu. Parte da mídia, porém, preferiu sacar frases isoladas da fala de Ricardo Coutinho para alimentar moído descompromissado com o conjunto das idéias do pré-candidato. Por quê? O leitor, que está mais perto do poder e da mídia, talvez saiba responder.

Edivan Rodrigues

Edivan Rodrigues

Juiz de Direito, Licenciado em Filosofia, Professor de Direito Eleitoral da FACISA, Secretário da Associação dos Magistrados da Paraíba – AMPB

Contato: [email protected]

Edivan Rodrigues

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Juiz de Direito, Licenciado em Filosofia, Professor de Direito Eleitoral da FACISA, Secretário da Associação dos Magistrados da Paraíba – AMPB

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