Conquistas irreversíveis
Vez por outra aparecem algumas pessoas tentando desmerecer o que os cajazeirenses conquistaram ao longo do tempo e depois de muitas lutas. Na última semana um fiscal do Conselho Regional de Medicina, teria declarado que a estrutura hospitalar de nossa cidade não seria suficiente para comportar os alunos de um curso de medicina, muito menos para dois.
Posso até concordar em parte com o que disse este cidadão, até porque em lugar nenhum deste imenso Brasil, em se tratando de saúde pública, nada funciona 100%.
Por outro lado, querer fazer chegar a todo estado da Paraíba, através de seus veículos de comunicação, que a nossa cidade não poderia abrigar seus cursos de medicina é no mínimo irracional e ignorar todo um processo histórico e sua evolução na caminhada para que Cajazeiras os conquistasse.
Quando o curso de medicina da UFCG foi criado, o HRC estava se estruturando e passando uma ampliação para chegar aos 138 leitos ali existentes nos dias de hoje.
É bom ressaltar que o mesmo processo estava sendo executado pelo então Hospital Infantil, hoje transformado em Hospital Universitário Julio Bandeira, que vai passar de 27 para 50 leitos, além da ampliação na área de atendimentos e serviços que terão média e alta complexidade.
É preciso ver que os avanços nesta área estão sendo excelentes, tudo em função dos cursos da área de saúde instalados em nossa cidade e o mais importante e arrojado e considerado o maior da História da cidade, que será a construção de um hospital com 200 leitos, vai permitir que sejamos o terceiro complexo de saúde da Paraíba. Cabe uma pergunta: porque essas conquistas? Só tem uma resposta: a criação dos cursos de medicina.
Essas tentativas de desmerecer as nossas conquistas só fazem com que fiquemos cada vez encorajados para abrirmos novas fronteiras e demonstrar a nossa capacidade de luta.
Nós que se desatam
Entre os anos de 2009 e 2012, o crescimento do município de Cajazeiras foi quase zero. As causas deste lento ritmo de desenvolvimento precisam ser estudadas com mais profundidade, mas a olho nu poderíamos afirmar que pouco ou quase nada entraram nos cofres da prefeitura de dinheiro novo, principalmente os oriundos do Estado e da União.
Além da reforma de algumas praças, calçamentos de ruas, o mais significativo foi a construção pelo governo do estado da pista do que será o futuro aeroporto regional. A interlocução dos dois primeiros anos do governador Ricardo Coutinho e os prefeitos Léo Abreu e Carlos Rafael foi praticamente zero.
Com o governo de Denise Albuquerque, a partir de janeiro de 2013, o município retomou, em algumas áreas, a receber novos investimentos, principalmente via governo do Estado, já que o governador tem a prefeita como uma das principais aliadas do seu governo e a retomada do calçamento de várias ruas, cujos recursos estavam depositados na Caixa Econômica desde 2008 e reformas de postos de saúde.
Além de maciços investimentos feitos pelo estado na área de saúde, outras obras se destacam: Casas para os idosos, Estrada do Amor, Teatro Ica, Escola Técnica Estadual, o PRIMA (no setor de música onde foram investidos 600 mil reais em instrumentos musicais) e a retomada das quadras esportivas dos colégios Polivalente e Manoel Mangueira.
O município, que antes foi o que mais cresceu na Paraíba, retoma o seu ritmo de crescimento e muitos nós até então difíceis de serem desatados, agora estão bem mais fáceis.
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