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Saulo Viana

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Como seria um procedimento cirúrgico se não houvesse anestesia?

23/10/2023 às 17h15 • atualizado em 23/10/2023 às 17h32

Foto: freepik

Por Saulo Viana – Você já pensou como seria um procedimento cirúrgico se não houvesse anestesia? Pois é, seria muito doloroso e talvez o paciente viesse a morrer não da doença, mas sim da intensa dor que iria sentir por conta de ser operado nestas condições. Você sabia que um dia já foi assim? Verdade antes do desenvolvimento e aprimoramento da especialidade médica anestesiologia a medicina era muita limitada e o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas não avançavam justamente porque os pacientes não suportavam a dor.

A primeira anestesia foi realiza, com reconhecimento oficial, no dia 16 de outubro de 1846 no Massachussets Memorial Hospital em Boston nos Estados Unidos, a partir do uso comprovado de Éter como agente anestésico inalatório controlado para realização de um cirurgia de retirada de um tumor na região do pescoço em um paciente jovem com êxito anestésico e cirúrgico, de lá até os dias atuais houve um grande evolução tanto em termos de técnicas como em termos de medicamentos anestésicos, modernos e seguros.

Basicamente em linguagem geral para o público que não é da área médica podemos ilustrar que existem quatro tipos de anestesia: Anestesia geral onde o paciente vem a dormir em um sono profundo, tão profundo que precisa de aparelhos para continuar respirando e medicações para manter suas funções vitais como pressão arterial e frequência cardíaca, com despertar controlado ao final da cirurgia. Os bloqueios de neuro eixo que são a raquianestesia, técnica onde um tipo de anestésico específico é injetado diretamente nas raízes nervosas na região da coluna, a anestesia peridural, muito parecida com a anterior porém com injeção de anestésico próximo as raízes nervosas e não diretamente nelas, mas também na coluna ou nas costas e os bloqueios regionais para as cirurgias por exemplo no braço ou na mão onde o anestésico é injetado próximo aos nervos dessa região, mais frequentemente em um feixe nervoso na região do pescoço chamada de plexo braquial. A anestesia local é mais simples e muito usada em pronto atendimentos para rafia ou sutura ou costura de pequenos ferimentos, também devendo ser citada.

Em todas as técnicas faz necessário a presença e controle pelo médico especialista em anestesiologia, que é o médico anestesiologista, este escolhe e explica ao paciente a melhor anestesia para seu caso. Hoje em dia inclusive sendo lei a necessidade da consulta com o médico anestesiologista antes de cirurgias eletivas, marcadas.

Portanto antes de fazer uma cirurgia procure saber sobre qual será a anestesia empregada e converse com seu médico anestesiologista.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Saulo Viana

Saulo Viana

Saulo Viana dos Santos Oliveira
– Médico pela Universidade estadual de Pernambuco UPE com Residência médica em anestesiologia pelo Hospital de Base do Distrito Federal
– Trabalho atualmente no Hospital Universitário Lauro Wanderley UFPB EBSERH, Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e no serviço privado.

Saulo Viana

Saulo Viana

Saulo Viana dos Santos Oliveira
– Médico pela Universidade estadual de Pernambuco UPE com Residência médica em anestesiologia pelo Hospital de Base do Distrito Federal
– Trabalho atualmente no Hospital Universitário Lauro Wanderley UFPB EBSERH, Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e no serviço privado.

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