Começou o grande salto de RC?
O grande salto, principal conceito da campanha socialista em 2010 começa a tomar corpo e forma. A gestão de Ricardo Coutinho dá sinais positivos e demonstra que as dificuldades de início de gestão foram apenas dificuldades que todo novo governo enfrenta. Mais ainda quando se tem um antecessor como José Maranhão, que não poupou as finanças do Estado em busca da sua reeleição e deixou a Paraíba num caos administrativo.
As mudanças na Saúde – principal problema dos estados do Nordeste – são perceptíveis e a própria imprensa opositora começa a ficar sem argumentos para criticar os governo. Querem agora inviabilizar a terceirização do Hospital de Trauma pela Cruz Vermelha. Tal medida é corriqueira na maior cidade do País e vem dando resultados positivos na saúde de São Paulo. A verdadeira inauguração do Trauma de Campina Grande reforça essa nova fase que se inicia na saúde do Estado.
Novos investimentos começam a surgir, como Empreender-PB, reforma de escolas, reconstrução de estradas e demais obras essenciais que estiveram presentes no debate eleitoral de 2010. Aliado do governo federal, Ricardo não terá os mesmos problemas do ex-governador Cássio Cunha Lima, que além de ter sido Oposição, ainda tinha o ex-senador Maranhão para atrapalhar o desenvolvimento da Paraíba.
A incompetência de alguns secretários prejudicou o inicio do governo. Mas Ricardo esteve atento e logo tratou de fazer mudanças positivas. E ainda deverá fazer mais. Uma vez que o apadrinhamento político ainda está muito presente na máquina estadual. O que compromete a sua eficiência. Colocar amigos como auxiliares nem sempre é a melhor opção. Ricardo sentiu isso na própria pele.
Mas a Paraíba ainda precisa mais. Se quisermos ser grande, precisamos pensar grande. Nosso Estado tem que se inserir no que realmente move a economia brasileira. Necessitamos atrair montadoras de carro, metalúrgicas e refinarias de petróleo. Mas para isso, necessitamos de um porto adequado, rodovias e um complexo de universidades com cursos voltados para a área tecnológica.
O governo Ricardo tem uma missão difícil. Não basta ser bom, tem que ser ótimo. Afinal, foi o próprio Ricardo quem prometeu 40 anos em 4.
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