Cada caso um caso
Pra quem quer entender, é fácil, muito fácil.
Imagine alguém que, tido como ficha suja, faz uma campanha inteira de prefeito e, na undécima hora, renuncia à postulação e apresenta um parente próximo para substituí-lo na disputa. Essa é uma situação.
Agora imagine alguém que, igualmente tido como ficha suja, faz uma campanha inteira de prefeito e, na undécima hora, tem seu registro de candidato cassado pelo TSE. Essa é outra situação. E bem diferente da anterior.
Na primeira situação há uma substituição voluntária, premeditada, dolosa. Já na segunda há uma substituição por imposição legal, compulsória e, como tal, não planejada.
É por isso, tão somente por isso, que não creio num posicionamento da Justiça Eleitoral contrário a eleição de quem se encaixe no segundo caso que, a propósito, é o da prefeita eleita de Cajazeiras, Denise Oliveira.
S O L T A S
*Em tempo de seca no Nordeste e de indecisão se haverá sanção ou veto à nova Lei do Petróleo, vale a força dos versos do poeta Ronaldo Cunha Lima:
Quando o grito de dor do nordestino
Unir-se à voz geral do desencanto
Esse eco, de repente, faz um canto
E o canto de repente faz um hino.
xxx
E puro como um sonho de menino
Será cantado aqui e em qualquer canto,
Como símbolo, estandarte, como manto
De um povo que busca o seu destino.
xxx
Quando esse hino, pleno de ideal,
Canção de um povo em marcha triunfal,
For lançado ao sabor de seu destino
Aí se saberá sem ter espanto
Que um eco de repente faz um canto
E um canto de repente faz um hino.
*Domingo tem TREM DAS ONZE!
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