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Francisco Inácio Pita

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As eleições e falta de criatividade dos políticos

03/10/2018 às 08h12

As eleições se aproximam e mais uma vez o eleitor brasileiro terá a oportunidade de escolher, e ao mesmo tempo devemos lembrar: uma escolha mal feita será quatro anos de sofrimento e uma fraca assistência em todos os setores. Neste pleito o eleitor terá a oportunidade de escolher o Presidente da República, dois Senadores, um Deputado Federal, o Governador de seu estado e um Deputado Estadual. Elegendo estes representantes, você está dando a cada um deles uma autorização para lhe representar. Vem agora à pergunta, e perguntar não ofende desde de que a indagação não atinja a dignidade pessoal do indagado. Observe: os candidatos que você votou na última eleição corresponderam a sua expectativa? A sua resposta deve ser dada nas urnas este ano, se todos ou alguns que você elegeu na última campanha atingiram os seus objetivos, é hora de continuar lhe proporcionando o voto de confiança, se apenas prometeu e nada fez, é o momento de dar o troco, se é assim que você pensa.

Com relação ao pleito deste ano não vejo nada diferente, todos os candidatos apresentam propostas e se for observar bem a maioria não passam de promessas e ilusões, quase todos os concorrentes não faz nada mais do que prometer no período da campanha, e depois a grande maioria procura se organizar financeiramente, oferecer oportunidade aos seus familiares e apadrinhados e o povo fica sempre em último plano. Se acontecer alguma mudança será desta vez, mas sempre foi assim em outros pleitos eleitorais, muita conversa e propostas arrasadoras, depois que assume o poder mudam o rumo das ações e pouco faz para o povão. São poucos políticos que se aproximam do que falou durante a campanha.

Outro fato interessante nesta campanha, até a forma de prometer é a mesma, os candidatos devia ter criatividade e mudar o tom da conversa para ver se convencia os eleitores. Alguns deputados federais dizem de boca cheia, “eu consegui emendas de tantos milhões de reais para este município”, como se conseguir verbas para as cidades não fosse uma de suas obrigações, faz parte do seu trabalho, além de outros benefícios que tem por obrigação concretizar para a comunidade que representa. Eles fazem menos do que o salário alto que recebem, tem longo período de férias durante o ano e não se tocam ainda, e se acham no direito de alegar que está fazendo um favor, observa-se que a maioria nada faz pelo povo. Os legisladores tem a obrigação de criar leis e elaborar projetos que beneficie as comunidades que representam. Muitos deles só aparecem de quatro e quatro anos, prometem e segue embora até a próxima eleição, besta é o povo se acreditar novamente nele, neste caso, a população deve saber dar o troco. Lembrando que: os Deputados, Senadores, Presidente da República, Governadores, Prefeitos e Vereadores não são nada mais nada menos do que nossos empregados privilegiados e muito bem remunerados à custa dos impostos e outras contribuições que pagamos.

Os eleitores devem ter a precaução de não brigar com seu vizinho, seu amigo, sua amiga, seus familiares somente por que eles têm opção de voto diferente, o pleito é passageiro e a maioria dos políticos não tem critério, não tem ética e pode mudar de partido na próxima eleição. Você deve lembrar que votar é um ato muito sério e uma obrigação de conformidade com a lei, mas todos tem o direito de votar em quem achar que melhor vai lhe representar. Para isso, você precisa ter muita responsabilidade e não vender o seu voto, quem compra o voto é corrupto e quem vende não é diferente, poderá ser punido com base na lei, tenha cuidado e procure saber o caráter, o passado e o presente do seu escolhido, veja se vale apenas confiar nele, não aceite opiniões dos outros, para não ser chamado “Maria vai com as outras”.

A constituição diz que os direitos são iguais, mas na prática algumas coisas andam sem lógica. Onde está à obrigatoriedade dos estados e municípios no que diz respeito dar à assistência a saúde para toda a população, sabemos que a grande maioria dos estados e municípios não tem nada ou pouco a oferecer.

O que falta na população é se organizarem em comunidades, associações de bairros, associações comunitárias e outros meios associativos de forma organizados e sem aceitar a interferência da politica partidária. Cabem depois de formada as associações, os seus representantes e sócios discutirem formas de conseguir benefícios sem usar a interferência dos políticos oportunistas. Os seus membros devem saber que o legislativo tem a obrigação de elaborar projetos e criar as leis e o executivo tem a obrigação de fazer cumprir o seu trabalho sem ser em troca de votos. Sendo sim, os seus associados devem entender que o voto é livre, devem votar no político que beneficiou aquela associação, por uma questão de lógica e reconhecimento e nunca por obrigação. Os senhores políticos já tem um alto salário exatamente para elaborar projetos que beneficie a todos.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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