Ainda sobre o aeroporto de Cajazeiras
Tinha prometido a mim mesmo que não escreveria mais sobre o aeroporto de Cajazeiras neste canto de página, mas depois da fala do senador Raimundo Lira, no último domingo, dia 1º de março, resolvi registrar a posição dele sobre o sonho de nossa cidade, que percorre as alamedas da esperança, para o ter de volta desde o final da década de sessenta, quando foi cancelada a sua homologação, pelo Ministério da Aeronáutica.
Depois de quase meio século, isto mesmo, quase 50 anos, que perdemos as linhas aéreas, cujos aviões, pousavam e decolavam, de segunda a sexta-feira e que nos proporcionava a felicidade de realizarmos conexões para todo o Brasil, já que tínhamos duas grandes cidades a nossa disposição para onde os aviões que pousavam em Cajazeiras se “conectavam”: Recife e Fortaleza.
Mas, o que falou o senador Lira: “vou lutar para que o aeroporto de Cajazeiras seja homologado”. Ora, no passado, o Ministro José Américo de Almeida, não só conseguiu verbas, mas construiu o “Antonio Tomás” em tempo recorde e a sua homologação foi mais rápida ainda e a única demora foi o terreno onde fora construído, fosse escriturado em nome da Aeronáutica.
Isto significa que quando a vontade política chega, não existe barreira ou obstáculo que não possa ser vencido, até porque, na época havia a questão econômica por trás de tudo, cuja palavra principal era Algodão, que atraiu as maiores empresas do país e seus dirigentes não podiam perder tempo, tendo que percorrer mais de 600 quilômetros, em estradas de terra, da cidade do Recife até Cajazeiras, para realizarem negócios milionários envolvendo o Ouro Branco do Sertão.
O senador Lira, ao falar sobre a necessidade da conclusão do aeroporto, vê-se aí não a visão político-partidária, mas a empresarial, onde tem a sua principal formação, ao falar: “preciso ir muitas vezes Cajazeiras e a necessidade da homologação do aeroporto é premente, em função de que o avião encurta distâncias e tempo e no mundo de hoje não podemos estar perdendo isto tendo como causa uma obra que está faltando pouco para a sua conclusão.
O fato é que muitos cajazeirenses entendem que o governador Ricardo Coutinho teria “embirrado” e deixado de lado, ou não via como importante a urgência da conclusão da obra. Este fato o faz, todas as vezes que vem para o sertão, a sua aeronave pousar em Patos, ou cruzar a fronteira do estado e vá pousar no Rio Grande do Norte, na cidade de Pau dos Ferros, que dista apenas 100 KM de Cajazeiras. Alguns vêm estes fatos como constrangedores ou mesmo vergonhoso para o estado da Paraíba.
Mas quem sabe, com dois senadores da República, José Maranhão e Raimundo Lira, que têm demonstrado muita vontade e desejam ver o aeroporto concluído, um dia este sonho dos cajazeirenses se concretize?
IML
Volta a ser discutida a construção do IML de Cajazeiras, depois que o senador Raimundo Lira anunciou que vai destinar, para inicio das obras, um milhão de reais. Por onde anda o projeto que foi elaborado pela Universidade Federal de Campina e entregue nas mãos do governador Ricardo Coutinho há três anos?
Inadimplência
Enquanto o município de Cajazeiras não conseguir retirar o nome do CAUC, vai continuar inadimplente junto ao governo federal e isto significa prejuízos enormes e o aporte de recursos federais nos seus cofres continua zero.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário