A verdade em números
Estamos há 17 meses da eleição de 2018. São aproximadamente 510 dias ou 12.240 horas que nos separam dessa escolha. É muito tempo. Tempo demais para se arriscar um palpite com um mínimo de probabilidade de acerto. Isto é fato!
Porém, há sinais sendo enviados que, se devidamente decodificados, podem indicar com alguma segurança o que se projeta para a eleição vindoura.
Se tomarmos por base os números da pesquisa IPOP (Instituto Patoense de Opinião), empresa que previu e acertou a vitória do atual prefeito de Patos, Dinaldinho (PSDB), realizada entre os dias 4 e 6 últimos, naquele município, o governador Ricardo Coutinho emerge como o grande vencedor para uma disputa senatorial. Analise:
Ricardo Coutinho (PSB) – 39% / Cássio Cunha Lima (PSDB) – 20% / Veneziano Vital (PMDB) – 4% / Raimundo Lira (PMDB) – 2 % / Rômulo Gouveia (PSD) – 1% / Não sabe – 34%
Não resta dúvida da liderança político-eleitoral do atual mandatário paraibano. Ora, ele aparece com praticamente o dobro de votos do segundo colocado. Questionar essa liderança é brigar com números, coisa que só os patológicos mentais podem fazer e ser perdoados.
Desses números da IPOP que acredito não devem diferenciar muito dos que se obterá nos demais municípios e regiões do Estado, depreendo duas coisas: 1º) se candidato ao Senado, uma vaga está garantida para Ricardo Coutinho; 2º) se ao contrário, não disputar a eleição e ficar no governo, é o maior cabo eleitoral que os demais candidatos possam ter.
A hipótese número 1 é auto explicável. A segunda é facilmente entendível. Ora, alguém que além de pontuar numa pesquisa com o dobro das intenções do 2º colocado, ainda detém a força do cargo de Governador do Estado é, sem sombra de dúvidas, um cabo eleitoral da maior importância.
Resta-nos saber o que preferirá o governador: chancelar seu ‘passaporte’ para o Senado da República, candidatando-se, ou tornar-se, de fato, o grande cabo eleitoral da futura eleição, permanecendo no Palácio da Redenção até o final do atual mandato?
S O L T A S
*Houve um tempo em Cajazeiras que se discutia se as votações de Zé Aldemir no município eram dele ou de Carlos Antônio. A eleição municipal tirou qualquer dúvida que por ventura ainda houvesse!;
*Só a gestão Denise Oliveira deixou um rombo no IPAM de 34 milhões de reais, segundo Armando Viana, atual diretor daquele órgão. O rombo total, garantiu ele, é de mais de 75 milhões;
*Pra quem deseja candidatar-se ao Governo do Estado, o prefeito de JP, Luciano Cartaxo (PSD), precisa superar fortes suspeitas da superfaturamento das obras de urbanização da Lagoa, na ordem de 9,6 milhões de reais, segundo a CGU;
*O Brasil necessita de mudanças profundas em suas leis, seus legisladores, seus julgadores, seus executores e principalmente seus eleitores!
*Neste domingo tem notícias e informações. Tem TREM DAS ONZE!
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