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José Antonio

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A Resistência da Paraíba

04/05/2015 às 18h31

A História nos mostra que desde as suas origens a Paraíba foi forjada na luta e na resistência e sua conquista só foi possível depois que se transformou numa Capitania Real, quando a partir de então chegaram os recursos e as centenas de homens para darem inicio ao povoamento da Filipéia de Nossa Senhora das Neves.

Em 1930 novas lutas e mais resistência. E assim tem sido a construção deste estado aguerrido e que se perfila com a bravura e a coragem de continuar negando, principalmente a aqueles que insistem, em desconhecer, o quanto somos bravos e altaneiros.  

Recentemente a Bancada Federal se reuniu com o governador do estado, numa demonstração de desprendimento político-partidário, para juntos e unidos abrirem uma frente de resistência em defesa dos interesses do povo paraibano.

Este fato que hoje ocorre em nosso estado, há anos já aconteceu nos estados do Ceará, do Rio Grande do Norte e Pernambuco, com o mesmo objetivo: unir as forças e principalmente juntar os recursos e destiná-los para a construção das obras estruturantes de seus estados. O fato é que nossos vizinhos, para felicidades deles e infelicidade nossa, eles estão bem melhores do que nós em vários setores, não só da economia, mas em avanços sociais e de bem estar de sua gente.

O Ceará tem uma capacidade de armazenar água muito superior ao do nosso estado ao ponto de um só reservatório, o Castanhão, ser superior em metros cúbicos de água, do que os da Paraíba juntos. 

No Rio Grande do Norte observamos a olho nu o quanto o setor de turismo tem crescido e recentemente foi construído mais um grande aeroporto, o de São Gonçalo do Amarante. Basta citar estes dois exemplos, dentre inúmeros outros.

O nosso vizinho do sul, Pernambuco, no governo do PT, além do Porto de Suape, conquistou a Refinaria de Abreu e Lima, que mesmo saqueada, representa um avanço econômico extraordinário e há poucos quilômetros dali outra grande obra: uma montadora de Veículos onde se investiu mais de 7 bilhões de reais, que quando apita suas sirenas anunciando a jornada diária de trabalho, se ouve na Paraíba. Infelizmente só ouvimos o quanto se trabalha e se investiu em Pernambuco.

Nós aqui na Paraíba precisamos unir as nossas forças, simbolizadas pelo poder executivo e pelo legislativo federal, para que possamos construir, com os recursos que podemos conquistar, via emendas de bancadas e das verbas individuais dos deputados e senadores e canalizá-las para as obras estruturantes de que tanto necessitamos.

À Paraíba, ao longo destes anos de resistência, teria faltado lideres capazes de repetir o grito do NEGO? Qual a força política que temos que seria capaz de conquistar grandes obras para o nosso estado?

Fala-se na Transnordestina, na duplicação da BR 230, trecho Campina Grande – Cajazeiras, porto de águas profundas, zona franca do semi-árido, aeroportos regionais, hospitais universitários, transposição das águas do Rio São Francisco, exploração das jazidas de ferro de Cajazeiras. Quem não sonha não tem a capacidade de realizar. 

Mas enquanto estas obras não chegam, a nossa resistência continua sendo em continuar mantendo o Bolsa Família, símbolo de extrema pobreza e de miséria e feliz da família que tem a graça de recebê-la, porque a fila de miseráveis aumenta a cada dia. Esta ação social do governo federal continua sendo o maior investimento que todos os meses aportam entre nós e que faz a alegria de muita gente e que “amarra” o voto para os seus pagadores, a cada eleição.

Não percamos a esperança, símbolo da resistência e da essência de vida de todos os paraibanos.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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