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Lidiane Abreu

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A Pesquisa Qualitativa no Marketing

16/10/2009 às 08h10

Por Alan Kardec

Muito se conhece sobre a pesquisa quantitativa (ou quanti) que sempre ocupa espaços na imprensa, mostrando a opinião da sociedade sobre avaliação de governo ou disputas eleitorais. Entretanto, muitos desconhecem a utilidade da pesquisa qualitativa (ou quali) para balizar estratégias numa campanha eleitoral.

A principal diferença da pesquisa qualitativa é que ela não tem o objetivo de quantificar, de apresentar números sobre determinadas questões. Seu objetivo maior é conhecer mais a fundo o pensamento de um determinado grupo de pessoas. Sua metodologia é completamente diferente da pesquisa quanti.

A quali basicamente busca entender um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a pesquisa quali trabalha com descrições, comparações e interpretações. É mais participativa e, portanto, menos controlável. Dessa forma, Os participantes da pesquisa podem direcionar o rumo da quali em suas interações com o pesquisador-chefe.
A quali funciona da seguinte forma: escolhe-se um grupo de 8 a 12 pessoas, geralmente do mesmo sexo, renda, escolaridade e faixa etária. Numa sala, com o pesquisador-chefe, começasse uma discussão sobre determinado assunto, seguindo um roteiro pré-estabelecido.

Cada crítica, elogio, sugestão, cara feia, gestos, etc. são descritos num relatório para avaliação. Geralmente, tudo isso ocorre numa sala com um espelho falso, para que o contratante e demais especialistas em quali possam acompanhar a entrevista sem interferir na dinâmica do grupo.

Por ser uma entrevista em profundidade, onde o grupo de entrevistados se sente a vontade para explicitar suas opiniões, a quali acaba fornecendo respostas mais precisas. Nas eleições para a Presidência e governos estaduais, onde não se pode errar na propaganda eleitoral televisiva, é comum o uso da quali para testar previamente as peças publicitárias.
Podemos usar a quali para eximir qualquer dúvida, sobre qualquer assunto.

UTILIZAMOS A QUALI PARA TESTAR:

• Pré-candidaturas (detectar as principais críticas)
• Apresentadores de programas eleitorais (simpatia e credibilidade);
• Slogans;
• Fotografia do candidato;
• Logomarca;
• Jingles;
• Propostas de governo;
• Estratégia discursiva;
• Comerciais de ataque;
• Comerciais de defesa;
• Conceitos;
• Ataques ao candidato;
• Estratégia do adversário;
• Propostas do adversário.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Lidiane Abreu

Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

Contato: [email protected]

Lidiane Abreu

Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

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