A fé e povo nas igrejas
Por Francisco Inacio
A fé é algo que tem uma explicação. Antes de tudo, o que é para você a verdadeira fé? É acreditar em Deus e em tudo? É esquecer padres da igreja católico e pastores das igrejas evangélicas e ler somente a Bíblia? É pensar que Deus existe, mas não seguir os seus mandamentos? É só pensar em Deus quando está com algum problema de saúde ou problema de outra gravidade em sua vida? É se tornar alienado com base na própria religião e na sua fé? São diversas indagação sobre a fé. Para a nossa fé se renovar, precisamos crer que Deus existe, é criador do universo e procuremos fazer sempre o bem sem olhar a quem. A verdadeira crença em Jesus Cristo está relacionada com a demonstração de nossas ações de amor e carinho para com o próximo aqui na Terra. Ser seguidor de uma religião de forma direta ou indiretamente é algo necessário para nós, pelo menos essa é minha opinião. Quando seguimos uma religião, estamos frequentando um espaço sagrado de Deus e alimentando a nossa fé, renovando as nossas esperanças em um mundo melhor e seguindo a palavra viva de Deus. Isso não importa em qual religião você está seguindo, seja católica, evangélica, espírita ou outra qualquer, na verdade nenhuma religião nos leva a salvação, somente por pertencer à mesma. Creditar na salvação depende exclusivamente de cada um com base na sua fé e nas ações que realiza na terra em favor dos outros irmãos.
Muitos só participam ativamente de uma religião quando tem problemas em sua vida, doença grave, problema financeiro e outros. Cada pessoa vive a sua vida de acordo a sua fé.
Há um fato muito curioso entre os brasileiros sem religião, a maior parte está na Bahia de Todos os Santos, terra onde frei Henrique de Coimbra celebrou a primeiro missa no Brasil, em 26 de abril de 1500, a grande maioria de seus habitantes não tem religião. O estado da Bahia abriga seu maior número de sem-religião, é o terceiro estado com o maior contingente de brasileiros sem ligação religiosa. Salvador, está entre as capitais brasileiras, e é a campeã nacional: aproximadamente 18% de seus habitantes não têm religião.
O Rio de Janeiro é o estado que tem menos católico do país e, simultaneamente, tem o maior número de sem religião. Nas duas últimas décadas, houve uma queda acentuada de católicos que correspondeu uma alta igualmente acentuada de evangélicos. A igreja evangélica que mais cresceu, segundo se tem notícia, foi Igreja Universal do Reino de Deus, sendo uma voraz sugadora de fiéis e dízimos, se transformou em potência divina e comercial detendo hoje de um alto patrimônio distribuído em todo o universo.
A igreja católica é formada pelo Pai, filho e iluminado pelo espírito Santo. Se fosse formada e iluminada pelos homens, como a maioria dos políticos que governa nosso país, já estaria cheia de emendas ou teria se acabado totalmente. Em toda a nossa região pode observar fato interessante sobre religião. Na década 90, o número de prédios de igreja católica são quase os mesmos de hoje. Com a entrada das pastorais e o ECC na diocese e paróquias de nossa região aumentou o número de fieis na igreja católica, principalmente a presença de casais, e muitos homens formaram o TERÇO DOS HOMENS, abrilhantando com a presença masculina na igreja. A fé dos homens também foi aumentada.
No Brasil, há mais de sete mil padres casados ou vivendo em união estável, segundo o Movimento Nacional das Famílias dos Padres Casados. Destes, cerca de 500 fazem parte do movimento, segundo estimativa da própria associação. Em Fortaleza (CE), onde é a maior representatividade, são 40 padres casados. Para o presidente do Movimento Nacional das Famílias dos Padres Casados, José Edson da Silva, 41 anos, sendo nove vivendo em união estável, a situação atrasa os dois lados, da Igreja e destes religiosos. Segundo ele, há padres na ativa que têm filhos espalhados pelo País e que talvez nunca irão assumi-los por falta de coragem de largar a comodidade que a vida na Igreja proporciona.
No entender do padre casado, faz parte do ser humano a "realização como homem". "O corpo pede, é natural que sinta necessidade. Mas a nossa sociedade não está preparada para ver padre casado. Os próprios católicos ainda têm esse preconceito. O padre é o intocável.
Para se ter uma idéia, na cidade de São José de Piranhas que tem 11 mil habitantes na Zona Urbana, observamos que nos últimos dez anos, apareceram mais de dez igrejas evangélicas. Até a década de 90 tenha apenas duas: Igreja Congregacinal e Assembléia de Deus. O número de católicos aumentou, mas também aumentou o número de evangélicos. Resumindo, a população de forma geral está se ligando a uma religião e propagando a palavra de Deus.
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