A família e a escola
Diante de várias mudanças ocorridas na sociedade, com tantas informações e avanços tecnológicos, é possível observar também uma inversão de papéis e valores, onde a família ganha uma nova configuração, a mulher conquista cada vez mais seu lugar no mercado de trabalho, a criança também muda e consequentemente o aluno e a escola. Mudanças constantes em virtude da importância no contexto familiar, os filhos necessitam da firmeza vinda de uma firme e esta atitude se torna mais firme quando vem dos próprios pais, figurante herói para o filho. Os pais podem lhes proporcionar felicidade e um bom destino para o filho conviver bem com a sociedade de forma geral. Quando os pais administram bem as atitudes dos filhos desde de criança, impondo limites, eles aprendem a viver bem no futuro, conviver momentos de prazeres e tem mais facilidade ao lidar com a frustração e outros momentos de indelicadeza, vinda de algumas pessoas no decorrer do percurso da sua vida, e com isso, aprende a ser um bom aluno e conviver bem na escola, até suportar stress de alguns professores, fato bastante comum nas escolas e passa a conviver bem com os seus colegas de aula.
Quanto à idade certa para se estabelecer limites aos filhos é outra pergunta bastante comum, especialistas afirmam que é desde do nascimento. Explicam que apesar da criança pedir comida e colo, por meio do choro, na maioria dos casos não terá a mãe 24 horas por dia, é necessário então estabelecer os horários para cada coisa. Quando a criança chora e a mãe diz espere um pouco, a mãe neste momento está colocando um limite.
Já o papel da escola além de proporcionar a aquisição do conhecimento, tem a nobre missão de educar para o convívio com várias pessoas. À família cabe o papel de transmitir os valores morais e a ideologia de vida e não medir esforços para conquistar o seu objetivo. Por exemplo, valores como generosidade e honestidade devem ser ensinados pelos pais, além de passar a mensagem de que estas ações são corretas, devem dar a maior prova, o testemunho de sua proposta para seu filho, não é só pedir para o filho ser bom se ele não pratica o bem dentro da sociedade, deixando bem claro a importância deste na sua solicitação.
”Segundo a Drª Patrícia Lopes, Graduada em Psicologia e ligada a Equipe Brasil Escola”, hoje o contexto escolar tem se inserido cada vez mais cedo na vida das crianças. Por isso, é importante que família e escola atuem em parceria, onde seus papéis fiquem bem delimitados quanto à educação da criança. Partindo dessa ideia, propõe-se uma reflexão sobre a relação da família. Quando a questão é educação, a pergunta que poderá segui-la é se existe uma maneira de se preparar à escola para exercer o papel de pai ou mãe. De acordo com especialistas a resposta é não, o que significa uma grande diferença entre ser pai e mãe e o professor, uma vez que assumem papéis distintos e deferentes. Apontam que enquanto o professor possui uma bagagem teórica e metodológica que lhe proporciona condições de avaliar seu trabalho, pai e mãe aprendem com a prática, a partir do momento que tem com os filhos. Antes disso é somente idealização. Especialistas consideram uma injustiça educar os filhos da mesma forma “, uma vez que cada um é diferente”.
Ao colocar as tarefas e os limites para os filhos quanto ao dinheiro, ao tempo de planejar os afazeres, o respeito ao próximo e etc, é necessário que os pais observem primeiro suas próprias posturas, uma vez que a criança aprende pelo modelo do adulto e costuma quando criança imitar seus pais, as atitudes valem mais que palavras. São através de atitudes simples que os pais proporcionam o senso de responsabilidade aos filhos, como por exemplo, solicitá-los para ajudar a guardar os brinquedos, colocar as roupas surja no cesto para a lavagem e etc. Essa responsabilidade reivindicada pelos pais logo cedo, pode auxiliar e proporcionar a criança crescer mais organizada tanto em casa como na escola e também na vida diária no futuro.
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