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Francisco Inácio Pita

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A Escola como meio educativo no combate as drogas

28/07/2010 às 23h53

As drogas estão se tornando um problema que atinge praticamente todos os setores da nossa sociedade contemporânea, o resultado é negativo e leva a um caminho de ordem social, econômico, afetivo. Social, por que desestrutura a família inteira, dado ao grande índice de violência que o dependente químico apresenta dentro da casa, econômico por gerar diversos custos para o governo que na maioria das vezes mantém o tratamento dos dependentes químicos quando resolvem deixar de consumir e afetivo por que dentro daquele lar jamais vai reinar a afetividade humana e o amor recíproco. No Brasil, as drogas também financiam a triste violência oficializada e o crime organizado. Grande parte dos usuários são jovens, muitos começam a usar geralmente na escola ou através de alguém que participa da escola, marca dentro da mesma e faz a entrega lá fora. O pior é que a cada dia baixa a idade de iniciar o consumo de drogas. Nesse sentido, a base para o não ingresso dos jovens nesse mundo quase sempre sem volta está primeiro na família e em segundo lugar na escola. A família deve dialogar, conhecer as amizades e seus relacionamentos, esclarecer sobre o perigo das drogas, e ensinar valores humanos que estão desaparecendo dentro da sociedade, sem esquecer de mostrar a valorização da saúde na vida que é atingida rapidamente no momento que se usa drogas. A sociedade pode promover palestras, depoimentos de ex-dependentes químicos que se libertaram, visitas de policiais, médicos entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção, recuperação através de tratamentos ou conscientização humana.

No entanto, quem mais tem contato com os alunos são os professores, os alunos nas escolas representam o maior número de jovens e adolescentes do nosso planeta. Dado ao grande envolvimento, vemos vários jovens deixando de estudar para se envolverem com drogas, desse modo, cabe aos professores, sempre que possível abrir momentos para discussões acerca do assunto, o tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mais sim de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser um formador de opinião, e é justamente nesse contexto que lidera com o seu verdadeiro papel.

O consumo de drogas está aumentando de forma assustadora em todos os setores da nossa sociedade. A escola nos dias atuais vem de encontro à sociedade de todas as formas, tendo o papel de fazer o aluno despertar para a vida, além de proporcioná-lo caminhos para os conhecimentos. Os meios são muitos, desde da mídia digital que tem uma grande influencia nos dias atuais, conteúdos programados pelos professores e outros mecanismos didáticos existente nos meios educativos. A escola precisa despertar no aluno a vontade de progredir, como cidadão honesto e pacato dentro da sociedade, se faz necessário dentro da própria escala a criação de projetos que desperte no estudante o medo de entrar no mundo das drogas, mas para isso precisa de muito cuidado nas ações práticas a serem desenvolvidas, por um nada pode levar principalmente o publico mais infantil a ter curiosidade pelas drogas. Como professor devemos orientá-los no sentido de informar de forma educada os perigos das drogas no organismo e as verdadeiras causas que poderá causar em poucos dias. Não deve testar nem por curiosidade. As drogas estão frequente nas margens da maioria das escolas ou ao redor delas, principalmente nas cidades maiores, tem sempre a possibilidade de existir um traficante com tenda armada para iniciar os seus futuros companheiros.

Atualmente se observa um grande número de adolescentes recorrendo ao uso de drogas, não só as drogas ilícitas, como maconha, crack, cocaína, mas também bebidas alcoólicas e tudo está começando cada vez mais cedo. As perguntas que surgem no sentido de descobrir as possíveis causas têm, muitas vezes, suas respostas dentro da própria estrutura familiar. Muitos lares são desfeitos e as crianças começam a não entender bem, se não houver um bom acompanhamento, essas crianças podem enveredar pelo mundo das drogas. Observamos muitos pais agressivos, e isso também faz com que a criança procure a rua que nada tem a oferecer de bom, principalmente para quem vem de família desgarrada. Mas será que estas explicações são suficientes? Diante delas sentimos uma certa impotência, pois sabemos como é difícil agir sobre fatores externos dentro de uma sociedade. Podemos sentir pena e compaixão diante da situação, temos por obrigação proteger os nossos próprios filhos das más companhias.

O que mais está ao nosso alcance? Podemos questionar de outro modo, levando em conta o atendimento à própria criança, se todos os pais cumprir o seu papel, asa vão desaparecendo gradativamente, maior meio de diminuir bastante esse mal que perturba nossa sociedade. Nunca devemos procurar a causa no meio ambiente. O combate às drogas também é papel da sociedade representada, como exemplo: as igrejas através de seus grupos e pastorais, Lions Clube, maçonaria, Rotary Internacional, sindicatos e etc.

Será que a criança está sendo compreendida adequadamente no seu processo evolutivo? Está sendo atendida em todos os âmbitos possíveis tanto no físico, familiar, espiritual e etc? Será que a criança está sendo estimulada a seguir o caminho do bem? ou sendo cobrada de forma leve ou em excesso? Todos nós temos o dever mostrar aos nossos familiares, mesmo ainda criança o seu verdadeiro papel na futura sociedade, mas a criança entende isso? Claro que sim! Quem já sabe falar, já sabe também ouvir, os pais devem começar a orientação mostrando os perigos das drogas, é perigoso até testar por curiosidade, corre o risco de morrer rápido, mostrar também as causas do uso das drogas. Isso pode provocar um trama na criança? Talvez sim, talvez não. Mas não custa arriscar, pior e vê-lo o seu futuro e o futuro da sua família destruído.

Antes de qualquer coisa, cabe salientar que qualquer pessoa que lide com crianças está assumindo o papel de educador. Esta não é uma prerrogativa apenas de professores formados, habilitados a trabalhar com as diferentes faixas etárias. Mas também de todos os adultos que têm contato com crianças e jovens, eles deveriam estar bem preparados para não cometer falhas graves.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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