VÍDEO: OAB da Paraíba realiza ato de desagravo em frente ao batalhão da Polícia Militar de Cajazeiras
O ato foi em favor do advogado e ex-vereador Francisco Evangelista, que em novembro de 2019, foi agredido física e verbalmente por um policial militar durante uma blitz, no bairro da Vila Nova.
Dezenas de advogados sertanejos se reuniram na manhã desta quinta-feira (10), em frente à sede do Batalhão da Polícia Militar de Cajazeiras para um ato de desagravo, em favor do advogado e ex-vereador Francisco Evangelista, que em novembro de 2019, foi agredido física e verbalmente por um policial militar durante uma blitz no bairro da Vila Nova.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, disse que respeita a Polícia Militar, mas destacou a importância da defesa das prerrogativas dos advogados. “Esse desagravo é um lamento de um fato triste que ocorreu, mas que não significa de maneira alguma, desprestígio a Polícia Militar do Estado da Paraíba”, explicou.
Ainda de acordo com Maia, a OAB está trabalhando para que esses atos não se repitam e é necessário a compreensão e o entendimento da dignidade dos advogados. “No exercício do seu trabalho o advogado tiver algum impedimento, se torna um impedimento da própria cidadania”, afirmou o presidente.
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O vice-presidente da OAB-PB, João de Deus Quirino Filho, destacou a importância do ato de protesto. “Estamos do lado da advocacia, não aceitamos nenhuma violação das prerrogativas”, afirmou.
O advogado Francisco Evangelista, que foi vítima das agressões, acredita que por meio do ato pedagógico, os policiais terão mais atenção e tratar não só os advogados, mas todos os cidadãos de forma humanizada. “Com esse ato educativo a Polícia Militar possa ser mais racional e em especial aos agentes que estão nas ruas tenham mais respeito e sensatez, e antes de tudo deve identificar a pessoa”, pontuou.
O presidente da OAB, subseção Cajazeiras, Jone Pereira, disse que a OAB está atenta na defesa dos advogados. “Estamos cumprindo Estatuto da Advocacia, que diz, que quando um advogado sofrer um ato abusivo excessivo, será desagravado publicamente”, disse.
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